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Relatório de Atividades CFESS - 2010

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III - CARTA DE FLORIANÓPOLIS39 0 Encontro Nacional <strong>CFESS</strong>/CRESSAs/Os 286 participantes, <strong>de</strong>legadas/os <strong>de</strong> base e direção, observadoras/es econvidadas/os, reunidas/os no 39º Encontro Nacional <strong>CFESS</strong>/CRESS, entre os dias 09 e12 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> <strong>2010</strong>, ao representar o <strong>CFESS</strong> e os CRESS, com sua base <strong>de</strong>aproximadamente 95 mil assistentes sociais brasileiros, vêm a público manifestar seuposicionamento político e ético frente às <strong>de</strong>gradantes condições econômicas e sociais aque está submetida a classe trabalhadora diante da crise do capital, cuja essência centra-sena super exploração do trabalho, fonte da acumulação.A crise, que eclodiu em 2008, atinge, hoje, seu grau mais perverso, cujos efeitos<strong>de</strong>strutivos, expressos na imensa <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> social, são mascarados pelo capital. É umacrise estrutural que se esten<strong>de</strong> por toda parte e viola nossa relação com a natureza,minando as condições fundamentais <strong>de</strong> sobrevivência humana. Esses efeitos <strong>de</strong>strutivos seexpressam na <strong>de</strong>teriorização das condições <strong>de</strong> vida da classe trabalhadora, na<strong>de</strong>sregulamentação dos direitos historicamente conquistados, na <strong>de</strong>sorganização políticados sujeitos coletivos e na criminalização dos movimentos sociais. O enfrentamento <strong>de</strong> talcrise pelo capital se expressa no aumento da terceirização, informalida<strong>de</strong>, prestação <strong>de</strong>serviços sem regulação, <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalhos, menos empregos na indústria eagricultura.Vivemos em tempos <strong>de</strong> mundialização do capital, que alimentada pelo<strong>de</strong>senvolvimento tecnológico, se sustenta na internacionalização da produção, naexpansão do mercado financeiro e na fragmentação do mundo do trabalho, gerando oaumento da <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> social, expresso na fome, no consumo excessivo, nas guerrasétnicas e religiosas e no terrorismo.Na socieda<strong>de</strong> brasileira, os direitos são violados diariamente, tendo em vista essaracionalida<strong>de</strong> do capitalismo que, mediante o <strong>de</strong>senvolvimento das forças produtivas, emnome do permanente progresso, produz uma <strong>de</strong>sumanida<strong>de</strong> das relações, num processoque é responsável pelo <strong>de</strong>semprego, <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> social e alienação crescentes. Esses175

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