10.07.2015 Views

Maternidade Segura - ABENFO-Nacional

Maternidade Segura - ABENFO-Nacional

Maternidade Segura - ABENFO-Nacional

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

MATERNIDADE SEGURAhttp://www.abcdoparto.com.br/Assistencia/AssistenciaPartoNormal-OMS.htmPage 53 of 9323/4/2009hipóxia fetal e acidose foi um incentivo para interromper osegundo estágio, mesmo na ausência de problemas maternos oufetais explícitos. Esta política foi examinada em estudoscontrolados (Wood et al 1973, Katz et al 1982, Yancey et al1991). O término artificial do trabalho de parto após umsegundo estágio sem complicações resultou em valoressignificativamente mais altos de pH na artéria umbilical, semqualquer outra evidência de um efeito benéfico para o recémnascido.O traumatismo materno e o ocasional traumatismofetal resultante da maior interferência cirúrgica envolvida nestaprática dificilmente podem ser justificados. Se as condiçõesmaternas e fetais forem boas e se o trabalho de parto estiverprogredindo, não há razão para aderir rigidamente a umaduração estipulada do segundo estágio, por exemplo de umahora.Existem vários estudos de acompanhamento sobre o estado dorecém-nascido após um segundo estágio de diferentes durações.No estudo de Wormerveer (Van Alten et al 1989, Knuist et al1989), examinou-se uma coorte de 148 recém-nascidos,utilizando a determinação do pH da artéria umbilical e o escoreneurológico (Prechtl) na segunda semana de vida. O segundoestágio do trabalho de parto variou de 2.500 g; em 11% , o segundoestágio do trabalho de parto durou >3 horas. Não se encontrounenhuma correlação entre a duração do segundo estágio ebaixos escores de Apgar aos 5 minutos, convulsões neonatais ouinternação na unidade de tratamento intensivo neonatal(Menticoglou et al 1995).Em conclusão, as decisões sobre a interrupção do segundoestágio do trabalho de parto devem ser baseadas na vigilância doestado materno e fetal e no progresso do trabalho de parto. Sehouver sinais de sofrimento fetal ou não houver descida daapresentação, existem boas razões para interromper o trabalhode parto; porém, se o estado da parturiente for satisfatório, ofeto estiver em boas condições e houver indícios de progresso nadescida da apresentação cefálica, não existem fundamentos para

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!