• <strong>Meio</strong> Socioeconômico:a) Mudança na vida diária da população residente próxima da obra;b) Exposição da população aos riscos de acidentes;c) Alterações na estrutura social e econômica locais em função da população flutuante aser empregada como mão-de-obra na construção da barragem, consideran<strong>do</strong>-seinclusive a desmobilização com a conclusão da obra;d) Perdas de áreas de agricultura, silvicultura e pastagens;e) Aumento na demanda de bens e serviços com conseqüente elevação <strong>do</strong>s preços;f) Aumento no tráfego de veículos;g) Mudanças no quadro de saúde com a incidência de novas <strong>do</strong>enças;h) Interferência na infra-estrutura viária, linhas de transmissão e outras;i) Interferência no patrimônio histórico, cultural, espeleológico e arqueológico;j) Aumento da caça predatória;k) Interferências nos usos da água decorrentes de desvio <strong>do</strong> curso d´água.5.1.3 Fase de Operação – corresponde ao perío<strong>do</strong> de funcionamento <strong>do</strong> empreendimento, apartir <strong>do</strong> enchimento <strong>do</strong> reservatório.• <strong>Meio</strong> Físico:a) Deplecionamento <strong>do</strong> reservatório;b) Quantidade de água disponível para os diversos usos (<strong>do</strong>méstico, industrial, agrícola)e sua distribuição temporal, consideran<strong>do</strong> os perío<strong>do</strong>s críticos de operação;c) Instabilidade das encostas marginais <strong>do</strong> reservatório;d) Elevação <strong>do</strong> nível <strong>do</strong> lençol freático.• <strong>Meio</strong> Biótico:a) Afogamento, colonização e evasão da fauna silvestre;b) Interrupção de rotas de migração de animais;c) Alterações sobre o comportamento <strong>do</strong> meio biótico (perío<strong>do</strong> de reprodução, migração,e nichos ecológicos) no trecho a jusante, em função das variações <strong>do</strong> regime devazões.• <strong>Meio</strong> Socioeconômico:a) Conflitos de uso, consideran<strong>do</strong> os já existentes e aqueles que poderão surgir emdecorrência das novas demandas viabilizadas com a regularização da vazão;b) Utilização das águas a montante da barragem (irrigação, abastecimento humano,diluição de efluentes, dentre outros) que afetem a qualidade das águas a jusante;c) Alteração nas estruturas social, econômica, cultural, relações de vizinhança e práticascotidianas;d) Crescimento demográfico;e) Disponibilização de infra-estrutura e novos equipamentos;28
f) Proliferação de <strong>do</strong>enças endêmicas de veiculação hídrica.5.2 PONDERAÇÃO DOS IMPACTOSOs impactos previstos deverão ser pondera<strong>do</strong>s positiva ou negativamente, de acor<strong>do</strong> com aimportância, magnitude, duração, abrangência e reversibilidade, explicitan<strong>do</strong>-se claramente oscritérios a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s.6. PROGNÓSTICO AMBIENTALA partir de uma análise integrada devem ser elabora<strong>do</strong>s quadros prospectivos, mostran<strong>do</strong> aevolução da qualidade ambiental para a região, nas hipóteses de implantação <strong>do</strong>empreendimento e de sua não realização.Considerar a existência de outros empreendimentos, implanta<strong>do</strong>s ou previstos, na baciahidrográfica, contemplan<strong>do</strong> os efeitos sinérgicos.7. MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIASCom base na previsão, descrição e análise <strong>do</strong>s impactos, relacionar as medidas paraeliminação ou minimização <strong>do</strong>s impactos adversos; compensação daqueles que não poderãoser mitiga<strong>do</strong>s; e ainda, as medidas para maximização <strong>do</strong>s impactos positivos <strong>do</strong> projeto.Estas medidas serão apresentadas e classificadas quanto a:a) Natureza: preventiva, corretiva, maximiza<strong>do</strong>ra ou compensatória;b) Fase <strong>do</strong> empreendimento em que deverão ser a<strong>do</strong>tadas: projeto, implantação ouoperação;c) Fator ambiental a que se destina: físico, biótico ou socioeconômico;d) Prazo de permanência de sua aplicação: curto, médio ou longo;e) Custo;f) Responsável pela sua execução.8. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL (PCA)Deverão ser detalha<strong>do</strong>s os programas para avaliação sistemática da implantação e operação dabarragem, visan<strong>do</strong> acompanhar a evolução <strong>do</strong>s impactos previstos e a eficiência e eficácia dasmedidas mitiga<strong>do</strong>ras, compensatórias e de valorização <strong>do</strong> projeto a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>. Os resulta<strong>do</strong>sobti<strong>do</strong>s permitirão identificar a necessidade de a<strong>do</strong>ção de medidas complementares.A implementação das medidas, em especial aquelas vinculadas ao meio socioeconômico,deverá se dar com a participação efetiva da comunidade diretamente afetada, bem como <strong>do</strong>sparceiros institucionais identifica<strong>do</strong>s, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-se procedimentos de comunicação social,buscan<strong>do</strong>-se, desta forma a inserção regional <strong>do</strong> empreendimento.Deverão ser apresenta<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> couber, os seguintes planos e programas, informan<strong>do</strong>-se afase <strong>do</strong> projeto à qual estão relaciona<strong>do</strong>s, o custo e o responsável pela sua implementação,deven<strong>do</strong> os mesmos estar integra<strong>do</strong>s com o Plano de Obras.A não apresentação de quaisquer <strong>do</strong>s planos e programas abaixo lista<strong>do</strong>s deverá serdevidamente justificada.29