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emoções, autoconceito, auto-estima e desempenho académico em ...

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Também a investigação sobre a <strong>auto</strong>-eficácia contribuiu para justificar as relaçõesentre <strong><strong>auto</strong>conceito</strong> e <strong>em</strong>oções. A <strong>auto</strong>-eficácia traduz-se nas convicções que o sujeito t<strong>em</strong>, <strong>em</strong>relação ao facto de poder des<strong>em</strong>penhar com sucesso determinadas tarefas (Bong & Skaalvik,2003, cit. por Goetz et al.,2007) e é vista como um mecanismo de regulação das <strong>em</strong>oções(Goetz et al., 2007).É, então, através das teorias de avaliação baseadas nas <strong>em</strong>oções e através dainvestigação sobre a <strong>auto</strong>-eficácia, que se torna possível pensar que o <strong><strong>auto</strong>conceito</strong> e as<strong>em</strong>oções se encontram interligados (Goetz et al., 2007). Apesar disto, é difícil saber o quãoforte estes constructos se encontram interligados e se a força dessas relações difere <strong>em</strong> funçãode possíveis variáveis moderadoras (Goetz et al., 2007).Tanto o <strong><strong>auto</strong>conceito</strong>, como as <strong>em</strong>oções, pod<strong>em</strong> ser vistos de acordo com a suaestrutura multidimensional e hierárquica (Goetz et al., 2007). As relações que envolv<strong>em</strong> o<strong><strong>auto</strong>conceito</strong> e as <strong>em</strong>oções pod<strong>em</strong> ser avaliadas comparativamente entre domínios (porex<strong>em</strong>plo: no meio académico) mas também, de acordo com a sua natureza hierárquica, pod<strong>em</strong>ser exploradas <strong>em</strong> diferentes graus de especificidade ou generalidade dentro de umdeterminado domínio (por ex<strong>em</strong>plo: o <strong><strong>auto</strong>conceito</strong> e as <strong>em</strong>oções relacionadas com o domínioacadémico, pod<strong>em</strong> ser facilmente avaliadas <strong>em</strong> relação aos mais específicos subdomíniosacadémicos, como a mat<strong>em</strong>ática, as ciências e aulas de inglês, ou até mesmo <strong>em</strong> áreasespecíficas dentro de alguns subdomínios, como é o caso da geometria, da álgebra e daestatística, dentro do subdomínio da mat<strong>em</strong>ática) (Goetz et al., 2007).Quando se analisam as relações entre um dos factores principais do <strong><strong>auto</strong>conceito</strong>,como o <strong><strong>auto</strong>conceito</strong> académico, e as <strong>em</strong>oções dentro de uma dimensão específica, como oprazer <strong>em</strong> mat<strong>em</strong>ática, o que pode acontecer é que o resultado seja mais fraco do que sefoss<strong>em</strong> analisados ao mesmo nível de generalização (Goetz, Cronjaeger, Frenzel, Lüdtke &Hall, 2010).Também a <strong>auto</strong>-<strong>estima</strong> se encontra relacionada com inúmeros estados <strong>em</strong>ocionais,como a ansiedade, depressão, orgulho e vergonha (Brown & Marshall, 2001).Para Watson e Clark (1984, cit. por Brown & Marshall, 2001), cada uma dessasdimensões <strong>em</strong>ocionais incorpora aspectos da <strong>auto</strong>-<strong>estima</strong>.Na maioria dos casos, os sujeitos que apresentam uma elevada <strong>auto</strong>-<strong>estima</strong>, tend<strong>em</strong> asentir-se seguros e a ter uma visão positiva de si mesmo, apresentando mais <strong>em</strong>oções11

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