DA TENTATIVA - Livros Grátis
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<strong>DA</strong> <strong>TENTATIVA</strong> 69mente, quando o acto externo tem em simesmo a causa que o frustrou, o perigo émenor.Que se deve dizer quando o facto criminosonão tem logar pela vontade mesma doagente ou melhor, por arrependimento? |Oscriminalistas distinguem' duas hypotheses, ado arrependimento em crime tentado e a doarrependimento em crime falho. Quanto áprimeira, observa Carrara que quando a causaimpediente da consummação é voluntária odamno mediato desapparece, porque os bonsnada tem a temer com esse facto; seria puerilsuppôr que delle pudessem os malvados tirarum incitamento á sua audacia. E neste pontoestão de accordo quasi todos os criminalistas.Mas, quanto á segunda hypothese, posto querara de se dar, nem todos concordam com amesma resolução. Na verdade, algunsobservam que, quando o delinquente praticoutodos os actos necessaarios á violação dodireito alheio, e no mundo da realidade surgiuum facto em contradicção com a lei, isto é umcrime, se a vontade do delinquente chega adestruir o facto material, não pode fazerdesapparecer a violação da