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Relações filogenéticas, biogeografia histórica e evolução da ...

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Capítulo 3codificadores não apresentam códons de para<strong>da</strong> inesperados ou alteração no quadro de leitura ealinharam com as correspondentes dos mesmos indivíduos amplifica<strong>da</strong>s previamente com diferentecombinação de primers (Miyaki e col. 1998, Tavares e col., 2004, Tavares e col., in prep.); e (4) asimulação <strong>da</strong> estrutura secundária dos DNAt sugere que os mesmos devem ser funcionais.As seqüências obti<strong>da</strong>s no presente trabalho (números de acesso em processo de submissão aoGenBank), assim como o conjunto analisado incluindo seqüências de trabalhos anteriores estãorepresentados nas figuras 3.2 e 3.3. A amplificação com o par de primers CBL15637 e ND6H16522resultou em mais de uma ban<strong>da</strong> (de aproxima<strong>da</strong>mente 600 e 900 pb) para os táxons Diopsittaca nobilis,Guarouba guarouba e Cyanopsitta spixii. Portanto, para esses táxons, os “primers” CBL15637 e CR522Rbforam usados para obter cerca de 2 kb de produto. As amplificações com os “primers” Lthr16064 eCR522Rb em amostras de Amazona xanthops e Graydi<strong>da</strong>scalus brachyurus, sempre resultou emseqüências ambíguas e ilegíveis, portanto, não foi possível comparar essa região com as homólogas nosdemais grupos. No entanto, em ambos os táxons o segmento amplificado de 700 pb entre esses “primers”possui tamanho incompatível com a ordem comum, cujo tamanho esperado seria em torno de 1300 pb, jáque inclui todo o gene NADH6 e uma porção de 500 pb <strong>da</strong> RC, sugerindo que esses táxons apresentam aordem alternativa (Figura 3.1d). Além disso, outras seqüências de Graydi<strong>da</strong>scalus brachyurus foramobti<strong>da</strong>s (Figuras 3.1 e 3.3), confimando a existência <strong>da</strong> ordem de genes alternativa nesse táxon.Em casos onde mais de um indivíduo <strong>da</strong> mesma espécie foi seqüenciado, a variação encontra<strong>da</strong>entre os indivíduos <strong>da</strong> mesma espécie foi menor do que aquela encontra<strong>da</strong> na comparação entre gêneros.Portanto, nas análises subseqüentes, foi utiliza<strong>da</strong> a seqüência consenso para ca<strong>da</strong> gênero, exceto paraAratinga, cujas espécies amostra<strong>da</strong>s são representantes de linhagens independentes (Tavares e col.,2004; Ribas e Miyaki, 2004).Os resultados obtidos sugerem que os táxons que apresentam a organização comum dos genes aoredor <strong>da</strong> região controladora são: Anodorhynchus hyacinthinus, Ara ararauna, Aratinga aurea, Aratingaleucophthalmus, Aratinga solstitialis, Bolborhynchus lineola, Brotogeris chiriri, Cyanoliseus patagonus,Cyanopsitta spixii, Diopsittaca nobilis, Enicognathus leptorhynchus, Guarouba guarouba, Myiopsittamonachus, Nan<strong>da</strong>yus nen<strong>da</strong>y, Nannopsittaca <strong>da</strong>chileae, Orthopsittaca manilata, Primolius auricollis,Pyrrhura picta e Rhynchopsitta pachyryncha (Figuras 3.1b e 3.2). Os táxons que apresentam aorganização alternativa dos genes ao redor <strong>da</strong> região controladora são: Amazona xanthops, Deroptyusaccipitrinus, Forpus crassirostris, Graydi<strong>da</strong>scalus brachyurus, Pionites leucogaster, Pionopsitta barrabandi,Pionopsitta pileata e Triclaria malachitacea (Figuras 3.1d, 3.1e e 3.3).69

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