ÍndiceResumo 1Abstract 2Capítulo 1: Introdução geral 3Capítulo 2: <strong>Relações</strong> <strong>filogenéticas</strong> e <strong>biogeografia</strong> <strong>histórica</strong> dos psitacídeosneotropicais (tribo Arini) com base em seqüências de DNA mitocondriale nuclear 28Capítulo 3: Evolução <strong>da</strong> organzação dos genes mitocondriais ao redor <strong>da</strong> regiãocontroladora em psitacídeos Neotropicais 61Capítulo 4: Considerações finais 83
ResumoCom a finali<strong>da</strong>de de entender melhor as relações <strong>filogenéticas</strong> entre os psitacídeos neotropicais(tribo Arini), foram seqüenciados 6416 pares de bases de genes nuclear (RAG-1) e mitocondriais(citocromo b, NADH2, ATPase 6, ATPase 8, COIII, DNAr 12S e DNAr 16S) de 29 espéciespertencentes a 25 dos 30 gêneros reconhecidos atualmente. As análises <strong>filogenéticas</strong> utilizando osmétodos de máxima verossimilhança e análise bayesiana evidenciaram que, dentre os psitacídeosneotropicais, o clado formado por Nannopsittaca e Bolborhynchus é grupo irmão de todos os outrosgêneros, que por sua vez são agrupados em dois clados. Esses clados compreendem: um grupo depapagaios, caturritas, curicas e afins e outro grupo que inclui as araras, marianinhas, tiriba e afins. A<strong>da</strong>tação molecular utilizando uma calibração geológica (separação <strong>da</strong> Nova Zelândia há 82-85 milhõesde anos, ma) sugere que os psitacídeos neotropicais compartilharam ancestral comum com um grupode psitacídeos Australianos no final do Cretáceo (65 ma), portanto a divergência dessas linhagenspoderia ser atribuí<strong>da</strong> ou intensifica<strong>da</strong> pela separação dos continentes. Os ancestrais dos psitacídeosneotropicais atuais poderiam estar distribuídos na América do Sul e Antártica ou somente no primeirocontinente. Hipóteses <strong>da</strong> diversificação no grupo foram levanta<strong>da</strong>s relacionando fatores históricos comos padrões de cladogênese encontrados.Seqüências mitocondriais <strong>da</strong> região controladora e regiões flanqueadoras determina<strong>da</strong>s paravários táxons de psitacídeos neotropicais evidenciaram a existência de dois arranjos gênicos.Nannopsittaca <strong>da</strong>chilleae, Bolborhynchus lineola, Myiopsitta monachus, Brotogeris chiriri, Araararauna, Anodorhynchus hyacinthinus, Cyanoliseus patagonus, Cyanopsitta spixii, Diopsittaca nobilis,Enicognathus lepthorhynchus, Guarouba guarouba, Orthopsittaca manilata, Primolius auricollis,Pyrrhura picta e Rhynchopsitta pachyryncha apresentam a ordem dos genes descrita inicialmente emGallus gallus e posteriormente sugeri<strong>da</strong> como o arranjo mais freqüente em aves. Graydi<strong>da</strong>scalusbrachyurus, Pionopsitta pileata, Pionopsitta barrabandi, Triclaria malachitacea, Deroptyus accipitrinus,Pionites leucogaster e Forpus crassirostris revelaram um rearranjo de genes com duplicação <strong>da</strong> regiãocontroladora, como descrito inicialmente para psitacídeos neotropicais dos gêneros Amazona ePionus. Em Deroptyus e Pionites também foram encontrados pseudogenes exclusivos. Com base nomapeamento dessas duas organizações gênicas na filogenia proposta para o grupo (manuscrito 1,anexo) propusemos dois mecanismos para explicar a distribuição <strong>da</strong> ordem gênica no grupo. Noprimeiro, poderia ter ocorrido três eventos de duplicação de genes seguido de três eventos de deleçãoque poderiam levar ao arranjo com a duplicação <strong>da</strong> região controladora. Alternativamente, teriaocorrido um único evento de duplicação de genes seguido de cinco eventos independentes de deleçãode genes, dois reverteriam para a organização original e três <strong>da</strong>riam origem à ordem alternativa.Ambos os cenários assumem convergência e seis eventos envolvendo duplicação ou deleção degenes.1
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