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O que fizemos à memória do século XX? - Fonoteca Municipal de ...

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ANDRÉ CEPEDAGUILAH NASLAVSKYRecife Seminário Regional <strong>do</strong>Nor<strong>de</strong>ste, projecto <strong>de</strong> DelfimAmorimALEXANDRE ALVES COSTASAAL Material <strong>do</strong> arquivo<strong>do</strong> arquitecto Alexandre Alves CostaPAOLO ROSSELLIBasileia Edifício <strong>do</strong> arquitectosuíço Peter Märkli para a empresafarmacêutica Novartis,na secção SuíçaExposiçõesMeli<strong>de</strong>s Projecto <strong>de</strong> Pedro Reis,na secção PortugalNoruega Projecto da dupla<strong>de</strong> arquitectos Helen & Hard paraum campo <strong>de</strong> apoio a montanhistasna região <strong>de</strong> Stavangernos <strong>de</strong>ixe ver as estrelass também vozes: arquitectos, mora<strong>do</strong>res, fotógrafos e escritores a falarem <strong>de</strong> casas. Vamos perceberresolver problemas <strong>de</strong> habitação - seja na Cova da Moura ou em Luanda. Alexandra Pra<strong>do</strong> CoelhoALEXANDRA PRADO COELHOEstes projectos estão entre os escolhi<strong>do</strong>spor Peter Cook para falar <strong>de</strong>casas na secção “A Ligação Nórdica”.E o básico – no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> mínimonecessário para um máximo <strong>de</strong> conforto– é, sem dúvida, um tema emalguma arquitectura nórdica. Comonas extraordinárias plataformas para<strong>que</strong>m viaja <strong>de</strong> carro po<strong>de</strong>r parar a vera vista, <strong>do</strong> Mountain Road Project (naexposição estão as da dupla Jensen eSkodvin), no Read Next, a pe<strong>que</strong>nacasa-caixa para pôr no jardim quan<strong>do</strong>se <strong>que</strong>r ler ou <strong>de</strong>scansar longe <strong>do</strong> barulhoda casa gran<strong>de</strong> (<strong>de</strong> Dorte Mandrup,Dinamarca), ou no mais conceptualprojecto da dinamar<strong>que</strong>saMette Thomsen, “How to live in a softspace”, <strong>que</strong> preten<strong>de</strong> reflectir sobrecomo seriam as nossas casas se as pare<strong>de</strong>sse mexessem e, <strong>de</strong> alguma forma,“vivessem” (há uma pare<strong>de</strong> “viva”na exposição).“Interessava-nosnão apenas ouviros arquitectos mastambém as pessoas<strong>que</strong> habitam osespaços. Queríamosfalar <strong>do</strong> espaçohabita<strong>do</strong> e não <strong>do</strong>espaço projecta<strong>do</strong>”Luís SantiagoBaptistaPortugalPortugal, diz Delfim Sar<strong>do</strong>, “está numasituação quase <strong>de</strong> charneira, comum pensamento arquitectónico comlinguagens <strong>que</strong> se aproximam muito<strong>do</strong> Sul, mas <strong>que</strong>, ao mesmo tempo,tem uma ligação próxima com linguagens<strong>do</strong> racionalismo arquitectónico<strong>do</strong> Norte.”Mas, sem os problemas das megametrópoles<strong>do</strong> Sul e sem o dinheirodisponível no Norte, se calhar em Portugalo básico é mesmo apren<strong>de</strong>rmosa falar sobre arquitectura como algo<strong>que</strong> faz parte das nossas vidas. Pelomenos foi assim <strong>que</strong> Luís SantiagoBaptista e Pedro Pacheco enten<strong>de</strong>ramo <strong>de</strong>safio lança<strong>do</strong> por Delfim Sar<strong>do</strong>...“A nossa intenção foi colocar pessoasa falarem <strong>de</strong> casas”, resume SantiagoBaptista. “E interessava-nos não apenasouvir os arquitectos mas tambémas pessoas <strong>que</strong> habitam os espaços.Queríamos falar <strong>do</strong> espaço habita<strong>do</strong>e não <strong>do</strong> espaço projecta<strong>do</strong>”.A secção <strong>que</strong> comissariam não preten<strong>de</strong>mostrar “o habitar português,por<strong>que</strong> em Portugal os arquitectos nãoparticipam na maioria da construção<strong>que</strong> se faz”. O <strong>que</strong> aqui se mostra sãocasas feitas por arquitectos, vistas porum fotógrafo (André Cepeda) e “faladas”por <strong>que</strong>m as encomen<strong>do</strong>u ou por<strong>que</strong>m as habita. São nove projectos(Álvaro Siza, Eduar<strong>do</strong> Souto Moura,Menos é Mais, Atelier <strong>de</strong> Santos, AiresMateus, Atelier Central, Pedro Reis, RuiMen<strong>de</strong>s e João Men<strong>de</strong>s Ribeiro) para“uma cartografia possível das casasprojectadas e construídas por arquitectosno século <strong>XX</strong>I em Portugal”.Às vozes <strong>do</strong>s arquitectos e <strong>do</strong>s habitantesjuntam-se ainda as <strong>de</strong> oitopensa<strong>do</strong>res filma<strong>do</strong>s por Maria JoãoGuardão. O filósofo José Gil, o professoruniversitário José Bragança <strong>de</strong>Miranda, o escritor Gonçalo M. Tavares,o artista plástico Carlos Nogueira,a antropóloga Filomena Silvano, ogeógrafo Álvaro Domingues, e os arquitectosNuno Portas e AlexandreAlves Costa ajudam-nos a reflectir sobreesse “habitar português contemporâneo”.Santiago Baptista e Pedro Pacheconão procuram uma conclusão sobrecomo se habita hoje em Portugal. Étalvez pela proximida<strong>de</strong> <strong>que</strong> este é onúcleo on<strong>de</strong> precisamos <strong>de</strong> mais vozespara falarmos <strong>de</strong> casas.África/BrasilO Norte e o Sul estão “em temposCML | DPDC | Rute FigueiraÍpsilon • Sexta-feira 15 Outubro 2010 • 17

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