Revista dos Pneus 37

A RS Contreras tem um stock com 30 mil pneus.
Na zona de Lisboa, chega a ter seis entregas
diárias reais. Nas zonas do Algarve e Centro,
assegura duas entregas por dia
A equipa da RS Contreras é composta por 14
colaboradores e mais três vendedores
disperso. Facilita muito. Está tudo aqui. Permite-
-nos ter um controlo completo da operação”,
recorda José Enrique Contreras.
Além disso, a localização é um forte trunfo. “Estamos
no centro do eixo de Sintra- Lisboa-Cascais”,
destaca, essencial para servir a capital.
Com a viragem do século, em 2000, “muito mudou”,
conta. A empresa começa a abandonar as
restantes áreas de atividade e a “centrar-se nos
pneus”, arrancando para um conceito de distribuição
com um “negócio multimarca e multisegmento”,
revela o responsável à Revista dos Pneus.
w ROTATIVIDADE ELEVADA
Atualmente, a RS Contreras tem um portefólio
diversificado, onde constam marcas como a
Continental, Mabor, Yokohama, BFGoodrich,
Nexen, Apollo, Vredestein, Michelin e Goodyear.
“Desde os premium aos quality, passando pelos
pneus budget. Dispomos de todo o tipo de
propostas. Oferecemos aos nossos clientes todas
as alternativas”, sublinha o responsável, que
aterrou no nosso país, vindo de Vigo, Espanha,
no ano de 1998.
“O nosso conceito de negócio foi evoluindo.
Estamos muito virados para os clientes. Para os
serviços. De segunda a sábado. Somos pioneiros.
Quem trabalha connosco, sabe que podemos
servi-los aos sábados”, reforça.
A RS Contreras dispõe de um stock de 30 mil
pneus. “O nosso modelo de negócio é muito
rotativo. Abaixo de dois meses. Muito bom”,
adianta José Enrique Contreras.
“Dispomos de distribuição própria. Na zona de
Lisboa, chegamos a ter seis entregas por dia.
Depende do raio de ação, mas conseguimos ter.
Diferencia-nos dos outros”, afirma a mesma
A relação antiga
e de proximidade
com os clientes é um
dos traços distintivos
desta empresa, que
não fecha aos sábados
fonte, reconhecendo que esta “aposta na qualidade”
representa custos acrescidos, mas é assumida
pela empresa.
w HORIZONTE LONGÍNQUO
Desde que chegou a Portugal, há 18 anos, José
Enrique Contreras já assistiu a “várias subidas e
descidas” da economia nacional. Acredita que a
crise vivida pelo país obrigou a uma “seleção
natural” das empresas.
No seu entender, é fundamental estar “próximo”
dos clientes. “Hoje em dia, trabalhamos com
todos. Desde casas grandes a pequenas. E oficinas.
O nosso core business está centrado nas casas de
pneus médias e oficinas. Perto de 80% do negócio”,
adianta. Os muitos anos que a empresa tem
no mercado, o “cumprimento das promessas”, a
qualidade da oferta e os preços competitivos”,
assegura o gerente, constituem, sem dúvida, um
valor acrescido em termos de “confiança”.
José Enrique Contreras defende que a concorrência
é saudável, desde que seja “leal”. O que
nem sempre acontece. “Falta fiscalização. E isso
é culpa do Governo. Todos têm de pagar impostos”,
aponta o responsável da empresa, que
mantém uma atitude “otimista” em relação ao
futuro. “Futurologia” prefere não fazer, porque
tudo, hoje, acontece a uma “grande velocidade”.
Contudo, enfatiza, “continuamos a crescer e a
muito bom ritmo”.
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