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124 Marisa Markunas<br />

Psicóloga (PUC/SP). Mestre em Educação Física (USP). Coordenadora<br />

do Curso de Especialização em Psicologia do Esporte (Instituto<br />

Sedes Sapientiae). Supervisora de Psicologia do Esporte (Bradesco<br />

Esportes e Educação). Psicóloga da Seleção Brasileira de Boxe.<br />

Olá, boa noite a todos! Vinte minutos é um tempo<br />

extremamente minúsculo para falar tanta coisa que<br />

temos para debater. Para quem me conhece um<br />

pouquinho, sabe que eu gosto de falar e pelos cotovelos,<br />

então, vou fazer um exercício hercúleo de<br />

falar com muita objetividade, isso também não é o<br />

meu forte, mas é um prazer tremendo estar aqui; em<br />

termos de aquecimento de apresentação, queria situar<br />

duas ou três informações e aí, vai diminuindo<br />

os respondentes, em português, o friozinho na barriga.<br />

Assim como a Fabíola, que acabou de chegar,<br />

Luciana Angelo e eu somos remanescentes da primeira<br />

turma que compôs um grupo de Psicologia do<br />

Esporte dentro do Conselho Regional de São Paulo<br />

no ano 2000. isso é um prazer tremendo pensar<br />

como se forma, como se faz Psicologia do Esporte,<br />

então, aproveito para agradecer à Fabíola, porque<br />

é uma pessoa de longa jornada, de longo trabalho<br />

e de uma generosidade tremenda em dividir com a<br />

gente a sua prática. Eu acho que eu já estou tentando<br />

responder uma das nossas perguntas que é<br />

como nós nos formamos em Psicologia do Esporte;<br />

formamo-nos trocando com os colegas, por isso é<br />

um prazer estar aqui. E essa troca com os colegas,<br />

ela pode ser um pouco mais formalizada ou mais<br />

formatada, como querem alguns e isso cai no papel<br />

de professor para muitas oportunidades. Quando<br />

eu fui pensar algumas questões para conversar aqui<br />

nesse momento, uma delas foi também fazer uma<br />

rápida revisão da minha própria trajetória e me lembrei<br />

de uma coisa que poucas pessoas sabem, até<br />

porque já faz um bom tempo, mas eu escolhi fazer<br />

Psicologia na graduação com o compromisso de que<br />

eu daria aula de Psicologia. Então, é uma satisfação<br />

ter decidido isso aos 16 anos e já passei um pouquinho<br />

já faz uns 20 anos e mais uns quebradinhos,<br />

eu escolhi trabalhar com Psicologia para dar aula de<br />

Psicologia e existe uma razão muito pontual para<br />

isto, Psicologia é uma ferramenta sensacional para<br />

as pessoas e a Psicologia precisa ser acessível, eu<br />

achei aquilo tão espetacular e tive conhecimento da<br />

Psicologia no ensino médio, no curso técnico, tendo<br />

aula de Psicologia. Então, estar aqui falando, para<br />

mim, sobre formação é também estar falando de um<br />

projeto de vida em exercício, não vou dizer realizado<br />

porque são muitos percalços de ser professor e são<br />

muitos desafios de fazer isto dentro de um contexto<br />

chamado Psicologia do Esporte, obviamente, não<br />

comecei pensando em Psicologia do Esporte, mas<br />

isso, de alguma maneira, passou pela minha história.<br />

Passei pelo ensino médio como professora de ensino<br />

técnico, passei pelo ensino de graduação e pósgraduação<br />

de não-psicólogos, e aí, já coloco aqui<br />

uma provocação para pensarmos o que é falar de<br />

formação em Psicologia do Esporte quando a nossa<br />

plateia não é formada em Psicologia, não estou<br />

falando do estudante, porque ele está dentro de um<br />

processo que passa pela Psicologia, mas eu estou<br />

pensando no não-psicólogo, no treinador esportivo,<br />

no fisioterapeuta, no nutricionista, no gestor esportivo,<br />

nos outros profissionais que estão neste negócio,<br />

neste cenário, neste contexto e que precisam<br />

entender o que temos a contribuir ou não, então, se<br />

eu pudesse ser extremamente sintética e encerrar<br />

aqui a minha fala, eu diria que o nosso maior exercício<br />

é pensar em “psicologuês” e falar em português.<br />

Talvez, esse seja o maior desafio da prática da Psicologia<br />

e aí eu fecho um pouco o meu ciclo ali como<br />

exercício pessoal de pensar a Psicologia para as<br />

pessoas, pensar a Psicologia acessível, eu acho que<br />

dar aula é uma maneira de fazer isso.<br />

Vou ter que dar uma corridinha aqui para que<br />

eu possa dar conta de tantos slides que eu elaborei,<br />

mas para que eu possa falar um pouquinho<br />

mais especificamente em termos de formação em

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