ao nível de política pública, tem-se a ideia de que projetos esportivos se resumem ao educador físico e mais um estagiário ou outro profissional para dar um auxílio e se esquecem que para esse tipo de perspectiva existem o psicólogo do esporte ou o assistente social, que é uma figura também essencial, então, essa multidisciplinaridade ou interdisciplinaridade, ela acontece, mas tem sofrido, tem encontrado algumas barreiras para realmente serem colocadas em prática, mas acho que é uma saída boa para pensarmos no esporte, inserção do psicólogo no esporte nesses projetos que eu acho que tem tudo para crescer daqui para frente. Alessandra Dutra: Semana passada… eu estava em Luanda com a equipe da seleção que atua aqui no Brasil e nós fomos para uma academia fazer a parte física; o dono dessa academia é um senhor apaixonado por esporte, ele é um empresário da área de tecnologia e é apaixonado e tem uma academia porque ele é apaixonado por esporte, só que ele mantém um projeto social do qual sai a base da seleção angolana de handebol e de basquete e, assim, o grupo que ele tem é um grupo chamado “Equipe Esperança”; então são as que vão atuar nas Olimpíadas, quer dizer, se ganhar o pré-olímpico, porque Angola é até hoje a atual campeã da áfrica; para você participar de uma Olimpíada, por exemplo, sai só um da áfrica, só um país que vai representar a áfrica, pelo menos, no handebol, na Olimpíada e Angola que sempre sai e toda a base da seleção angolana, que é forte, que ficam sempre em sétimo lugar, oitavo lugar, é dele esse projeto social e o do basquete também. Então, você vê que num país onde existem muitas outras coisas, alguns outros problemas sociais, mas alguma coisa ele fez que deu muito certo, e você vê a quadra, você vê onde tudo acontece, ele dá o lanche, ele faz tudo. Ele educa, ele faz tudo. Eu achei muito bonito. Camila Teodoro Godinho: Bom, precisamos caminhar para o encerramento, só vou responder a uma questão aqui que chegou do Marcelo, virtualmente. Ele pergunta sobre qual associação de Psicologia do Esporte hoje a gente tem validade, se é reconhecida e como é reconhecida. Hoje no Brasil existe uma associação que é a Associação Brasileira de Psicologia do Esporte, a ABRAPESP, que é reconhecida pelo Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira; temos aqui a representante na pessoa da Luciana, que é Presidente dessa Associação. Existem outros movimentos também, outras entidades, mas é a única entidade que é reconhecida por meio do FENPB, que está logicamente atrelado ao Conselho Federal de Psicologia. Nossa discussão, então, hoje, foi muito pautada na questão da Psicologia, no alto rendimento, nas questões éticas de mídia, comunicação, como é a articulação da Psicologia nesse contexto. Acho que a gente não dá conta de falar sobre tantas outras áreas dentro da Psicologia do Esporte em que é possível a nossa inserção, mas eu acho que fica aí um desafio também para o Núcleo de Psicologia do Esporte aqui do CRP: de tentar procurar inserir outros temas, também, para esses debates, esses diálogos. Acho que não só aqui, é um desafio, acho que em outros eventos também da Psicologia do Esporte, é sempre um desafio falarmos sobre outros assuntos. Acredito que a nossa inserção também nas políticas públicas já demorou para acontecer, então, como é que nós, enquanto Conselho, podemos também atuar na garantia de procurar a inserção dos psicólogos nesses espaços; acho que estamos caminhando aí para, talvez, um desenvolvimento que possa ocorrer no nosso campo em relação a essas inserções, a talvez, dialogar um pouco mais com pessoas que sejam profissionais de outras áreas, mas que estão diretamente articuladas com o nosso fazer psicológico e, também, pensar na orientação dos psicólogos e psicólogas, quando a gente fala de Psicologia do Esporte, ética, são muitas questões que vêm à tona, acredito que vocês também possam contribuir com dúvidas, talvez, questões que possamos, de repente, não estar pensando, o que vocês podem trazer para nós, enquanto novidade, enquanto dúvida. Quero agradecer, então, aos membros da Mesa pela participação, agradecer aos membros do Núcleo de Psicologia do Esporte que estão aqui, ao Vitor, à Luciana, à Marisa, à Gabriela, que já foi embora, à Julia também, mas agradecer a vocês, as pessoas que nos assistiram virtualmente, obrigada. 95 CADERNOS TEMáTiCOS CRP SP Psicologia do Esporte: Contribuições para a atuação profissional
96 II Encontro - Psicologia do Esporte e Práticas Integrativas e Complementares Gislane Ferreira de Melo Doutora em Educação Física. Professora de Psicologia do Esporte no programa de graduação, mestrado e doutorado em Educação Física da Universidade Católica de Brasília. Coordenadora do Lapes - Laboratório de Psicologia do Esporte; representante da Associação Brasileira de Psicologia do Esporte – ABRAPESP. Boa noite a todos. Boa noite aos internautas também que estão nos acompanhando, é um prazer estar com vocês, um privilégio estar no Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. Queria parabenizar o Conselho pelas duas ações, da Psicologia todo dia, em todo lugar, e a mostra estadual; parabéns pelas ações que a Associação, os Conselhos e todo mundo faz em prol da nossa profissão, para que a gente trate as pessoas da melhor forma. Então, é um prazer estar aqui com vocês.
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