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Mariana Maeda<br />
Graduada em Psicologia pelo Mackenzie; pós-graduada em Psicologia do Esporte pelo Instituto Sedes<br />
Sapientiae. Trabalhou no Projeto Esporte e Talento (PET) – Programa de Educação pelo Esporte, do Instituto<br />
Ayrton Senna e no Projeto Social Espaço Criança Esperança, em parceria com o Instituto Sou da Paz. Atuou com<br />
futsal na Sociedade Esportiva Palmeiras e com Basquete sobre rodas no clube GADECAMP. Atualmente trabalha<br />
no Instituto Olga Kos de Inclusão Social com as modalidades karatê e taekwondo para pessoas com deficiência.<br />
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Boa noite. Vou agradecer também o convite. Confesso<br />
que estou um pouco nervosa, o microfone me deixa<br />
um pouco nervosa, mas acho que daqui a pouco, embala.<br />
Eu vim falar um pouco da minha prática. Quando<br />
recebi o convite, fiquei pensando bastante qual seria<br />
a minha apresentação e fiquei pensando quando<br />
comecei a especialização em Psicologia do Esporte,<br />
o que eu gostava de saber também quando alguém<br />
se apresentava. Acho que essa coisa de apresentar<br />
um pouco da trajetória profissional é uma coisa bem<br />
bacana para você ver como você vai construindo a<br />
coisa, e como a área está crescendo mesmo e hoje<br />
estamos aqui debatendo sobre esse tema bem legal<br />
e estamos desenvolvendo mesmo a Psicologia do Esporte.<br />
Então, resolvi contar um pouquinho da minha<br />
caminhada profissional e espero que possa contribuir<br />
com alguma coisa. Vou começar bem do começo. O<br />
instituto Ayrton Senna no Projeto Esporte Talento<br />
foi um lugar muito legal para mim, foi o meu primeiro<br />
estágio em Psicologia do Esporte e trabalhávamos<br />
com educação pelo esporte, então, que seria esporte<br />
educacional. Um lugar muito legal em que eu entrei em<br />
contato com muitos psicólogos do esporte importantíssimos<br />
na minha caminhada e consegui entender<br />
que era isso exatamente o que eu queria fazer e fui<br />
fazer especialização, e lá tive um contato gigantesco<br />
com a Psicologia do Esporte e percebi que estava no<br />
caminho certo. Fui para o Espaço Criança Esperança<br />
em parceria com o instituto Sou da Paz; ali também<br />
era educação pelo esporte; eu trabalhava junto com<br />
os professores de dança, capoeira e esportes, isso é<br />
uma coisa bacana também da Psicologia do Esporte,<br />
porque sempre trabalhamos com alguém. O psicólogo<br />
do esporte está sempre com o educador físico, com<br />
uma equipe, sempre uma equipe interdisciplinar. isso<br />
foi uma coisa bem bacana de você aprender a planejar<br />
junto, executar junto, porque você não se sente sozinha,<br />
são várias áreas de conhecimento para o mesmo<br />
objetivo, isso é uma coisa bem bacana. Lá aprendi<br />
bastante também, eram modalidades diferentes, trabalhava<br />
com jovens, outro lugar em que eu realmente<br />
aprendi bastante. Eu fui mais para o alto rendimento,<br />
mesmo com o treinamento mental, Psicologia do<br />
Esporte aplicada mesmo, trabalhava junto com a<br />
Gisele, que é uma colega nossa, com o Sub07 até o<br />
Sub17 nas categorias de base de futsal masculino.<br />
Fiquei lá um tempo, foi bem legal também entender<br />
qual é a grandeza de um clube, tem toda a estrutura<br />
de um clube, diretoria, todas aquelas coisas que são<br />
um pouco complicadas, mas foi um trabalho bem legal<br />
também; fiquei um certo tempo lá e aí comecei a<br />
focar um pouco mais na parte do feminino, porque<br />
estava sem psicóloga, era uma área que eu também<br />
gostaria de entrar e eu estava com o Sub17, Sub20<br />
e adulto; acho que eu não coloquei o Sub17 aí, mas<br />
foi também outro lugar bem bacana e bem alto rendimento.<br />
Estou passando bem rápido, pessoal, porque<br />
quero chegar no atual, então vou dar uma passadinha<br />
mesmo, mas foram trabalhos muito importantes<br />
também da Psicologia do Esporte do alto rendimento.<br />
Também fui convidada para seleções paulistas,<br />
tive a sorte de acompanhar três delas, fui campeã<br />
em 2010 no Sub20, campeã brasileira também em<br />
2011 com o Sub17 e com o Sub15 não classificamos,<br />
infelizmente, mas foram experiências boas, porque<br />
essa coisa de viagem, campeonato, aquela coisa<br />
na prática, mesmo. Eu queria falar um pouco mais<br />
desse trabalho que é um clube que se chama GADE-<br />
CAMP – Grupo de Amigos Deficientes e Esportistas<br />
de Campinas, onde comecei em 2011 com eles e é<br />
um time profissional, como a maior parte dos atletas,<br />
como a Gabi falou que é o mais comum no alto<br />
rendimento, eles são lesionados medulares, poucos<br />
tiveram poliomielite ou paralisia cerebral, então, é<br />
um outro contexto e também decidi trabalhar nessa<br />
área com pessoas com deficiência porque eu tenho<br />
CADERNOS TEMáTiCOS CRP SP Psicologia do Esporte: Contribuições para a atuação profissional