Finame

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Como trabalhávamos financiando os equipamentos de grandes projetos, íamos até
esses projetos para conhecê-los. Tivemos a oportunidade de conhecer alguns que
estavam no início da implantação, como Carajás, e visitamos não só a mina de ferro
e manganês, como também a ferrovia que liga Carajás a São Luís. Em 1980-81 visitamos
Itaipu, que ainda estava em fase de implantação. Depois, numa outra fase,
quando o BNDES já financiava os projetos, também visitamos a indústria automobilística
e acompanhamos a sua expansão no Brasil. Além disso, visitávamos também
os fabricantes para depois credenciá-los.
Algumas histórias curiosas sobre as viagens nas quais Emilson esteve presente foram
lembradas por ele.
Tem histórias muito interessantes. Já saí corrido, por exemplo. Uma vez nós fomos
visitar uma pessoa que queria se credenciar, mas, quando chegamos lá, estava tudo
fechado. Um segurança veio nos atender e eu comecei a entrar para ver o que que
tinha. Fui entrando, entrando... mas o cara foi me buscar lá dentro e tivemos que
sair correndo porque ele nos ameaçou. (risos) De outra vez, havia uma operação
de financiamento que era no mínimo estranha, pois era uma empresa de estacionamento
comprando um molde industrial utilizado para injetar plástico. Achamos
aquilo estranho e fomos visitar o fabricante, que virou a mesa e queria briga. Aí
fomos visitar o comprador em São Paulo, mas o endereço ficava numa rua em que
só havia lojas e não tinha ninguém com aquele nome. Uma confusão! Outras vezes
Como trabalhávamos financiando os equipamentos
de grandes projetos, íamos até esses projetos para
conhecê-los. Tivemos a oportunidade de conhecer
alguns que estavam no início da implantação, como
Carajás, e visitamos não só a mina de ferro e manganês,
como também a ferrovia que liga Carajás a
São Luís.