Finame

Ada Maria Torres di Stasio
Em 1978, Ada trabalhava em uma agência de empregos quando soube da vaga de
telefonista na FINAME. Sendo incentivada pelo próprio chefe a participar do processo
seletivo, fez sua inscrição para o processo seletivo.
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No final do dia nós fazíamos a seleção de pedidos de pessoas para outras empresas.
Eu levei ao meu chefe e falei: “Tem uma empresa, chamada FINAME, que está
pedindo telefonista. Eu já fiz a separação do cadastro das que temos aqui e quero
saber do senhor se é para mandar”. Ele falou: “Não manda ninguém não, vai você.
É meio período, dá para você trabalhar lá e aqui. E lá é uma empresa muito boa,
acho que você merece tentar”.
Quando chegou à FINAME, Ada ficou impressionada com a beleza do prédio, naquela
época ainda situado na Candelária. Concorreu com mais quatro pessoas e,
por fim, foi a escolhida.
Quando cheguei, me assustei, porque era um prédio lindo. Eu achava que não estava
vestida a caráter, mas fui. Nas seleções, nós fizemos provas de português, matemática
e experiência disso e daquilo. Eu lembro que um diretor nos chamou na
sala (éramos quatro ou cinco) e falou: “Eu não quero cometer nenhuma injustiça.