Finame
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para a FINAME, eu ainda não tinha uma situação financeira definida porque havia<br />
me separado recentemente, então também fazia trabalhos para um cartório. Eu tinha<br />
um chefe maravilhoso e, no horário de almoço, datilografava escrituras. Paralelo<br />
a isso eu também vendia sanduíche aqui na FINAME. Enquanto isso também fiz um<br />
curso de esteticista. Quando acabava o expediente eu ia para o salão de cabeleireiro<br />
trabalhar como esteticista até as 21 horas. Na época da fusão eu mudei de<br />
departamento porque mudaram todos os chefes. Quando entrei na FINAME, fui para<br />
o Departamento de Cobrança como secretária de gerente e cheguei à superintendência.<br />
Eu tinha que me aposentar com 55 anos, mas quando cheguei aos 50 anos<br />
fiquei muito doente e, como já dava para me aposentar pelo INSS, eu saí. Passei um<br />
ano me cuidando, sem fazer nada, depois entrei para o Projac, na Globo. Primeiro<br />
fui figurante e depois fiquei dez anos como motorista. Durante esse tempo, paralelamente<br />
trabalhei como esteticista e abri uma clínica, mas há 16 anos me aposentei.<br />
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Dinorá fala dos filhos, de como surgiu a ideia de colocar seu filho Alex para fazer a<br />
prova na FINAME e o que houve de gratificante nisso.<br />
Eu tenho três filhos. Aí surgiu uma oportunidade para o Alex fazer a prova porque<br />
estavam admitindo contínuos e ele já estava com idade para entrar no Banco. Na<br />
época ele morava com o pai, não queria fazer a prova, mas eu fui lá, peguei ele e<br />
falei “Você vai. Vai trabalhar lá onde eu trabalho”. Aí eu o trouxe, ele fez a prova<br />
e ficou, graças a Deus. Eu mostrei para o Alex: “Se você ficar aqui, você tem um