Finame

Minha primeira formação universitária foi Direito, depois cursei e me formei em
Administração de Empresas, porque, quando entrei para o BNDE, comprometi-me
com o gerente da unidade organizacional na qual fui lotada (GEA) de que assim o
faria. Eu trabalhava em outra empresa, em Volta Redonda, e fui fazer um Seminário
de Cargos e Salários, quando conheci o Romeu. Fizemos parte do mesmo grupo de
trabalho e acho que ele gostou do meu desempenho, pois no final do seminário me
perguntou se eu não gostaria de trabalhar no BNDE. Eu respondi: “Mas eu já estou
tão bem empregada...” e ele elencou inúmeras vantagens e a oportunidade de crescimento
profissional que o Banco me proporcionaria. Aí me empolguei. Ao aceitar a
proposta do Romeu, assumi com ele o compromisso de fazer também o curso de Administração
de Empresas. Ele me informou que, para ser contratada pelo BNDE, eu
teria que passar por uma entrevista e depois fazer o primeiro concurso público que
o Banco promovesse. Então, eu, que morava e trabalhava em Volta Redonda, num
determinado dia vim ao Rio, fiz a entrevista para admissão no Banco e fui aprovada.
Com isso, pedi demissão da empresa em que trabalhava e vim tentar a sorte no Rio
de Janeiro. Ao chegar ao Rio, apresentei-me ao Departamento de Pessoal do Banco,
fui admitida (setembro 1975) e lotada na GEA, onde já trabalhavam Ilka Daemon,
Iracema Lopes, Nadja Brunner e Márcio Verde, amigos que fiz e mantenho até hoje,
mesmo que não nos vejamos com a assiduidade que ocorria nos “velhos” tempos.
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Noeli trabalhou na Gerência de Estudos e Acompanhamento durante o período de
1975 a 1979, quando, então, participou da implementação do Plano Unificado de
Cargos e Salários (PUCS), que objetivou enquadrar os empregados dos três quadros
então vigentes, QPP com o QFP e o QTP em um único: o PUCS.