Finame
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A condição básica para a FINAME financiar era o produto ter sido fabricado no<br />
Brasil, conceito este que depois até passou a ser também utilizado nas operações<br />
diretas do BNDES. O fabricante de um equipamento vinha à FINAME e solicitava<br />
que o equipamento dele pudesse entrar na lista para ser financiado. Quando começaram<br />
a aparecer com mais, maiores e mais complexos equipamentos, criou-se<br />
uma nova atividade, também subordinada ao meu departamento, chamada ”Cadastro<br />
Industrial”. Montamos um sistema, primeiro manual, mas formalizado, com<br />
questionários e formulários padronizados, utilizados para análise e registro das informações<br />
captadas junto às empresas solicitantes. As empresas eram visitadas por<br />
nossa dedicada equipe de engenheiros, sem a qual o trabalho seria impossível. Esse<br />
cadastro existe até hoje, só que agora informatizado e integrado automaticamente<br />
ao sistema automatizado de aprovação das operações. Basicamente, o sistema do<br />
cadastro diz quem faz o quê e o que é feito por quem. A pessoa digita lá e aparece<br />
quem faz o quê. Esse foi o trabalho que iniciamos, implantamos e desenvolvemos. O<br />
trabalho iniciado em 1974 nunca parou. Em 1979 voltei para o BNDES, continuando<br />
a equipe brilhantemente com suas atividades.<br />
Vicinius ficou na FINAME até 1979, quando foi promovido, graças a seu trabalho,<br />
a superintendente da área industrial do Banco, permanecendo até 1984,<br />
quando saiu para fazer um curso. De 1974 a 1979, tempo em que ficou no<br />
Departamento de Operações Especiais da FINAME, Vicinius destacou que foi<br />
um período de grande salto de desenvolvimento da produção de equipamentos<br />
no Brasil, fundamentais na implantação dos grandes projetos financiados pelo<br />
BNDES e pela FINAME.