Finame

Foram 25 anos na FINAME e outros sete no Banco.
Eu adoro a FINAME. Levo tudo de bom da FINAME.
Não posso dizer que foram 25 anos em que eu fui
100% feliz profissionalmente, mas fui 90% feliz,
então meu saldo é superpositivo.
O primeiro fato foi a morte de um colega, que aconteceu em uma segunda-feira. Eu
tinha alguns meses de FINAME e nunca havia tido a experiência da perda. Atendi
o telefone e a moça falou: “Aqui quem está falando é a irmã do Sergio. Só para
comunicar que ele morreu ontem”. Ele era um amigo muito divertido. Ela falou isso,
eu larguei o telefone e comecei a chorar. Veio uma amiga, Maria Emília, perguntou o
que foi e, quando pegou telefone, gritou. O susto foi grande, ele era um garoto forte;
saiu sexta-feira sorridente e morreu no domingo jogando bola, caiu no campo. Foi
um momento muito triste. A lembrança dele sorrindo nunca saiu da minha mente. O
segundo fato, que, na verdade, não chega a ser um fato, era o que nós considerávamos
a hora da descontração, das boas gargalhadas: todas as quintas-feiras, no final
do expediente, nós nos reuníamos para bater papo, colocar as fofocas do Banco em
dia e tomar o famoso “chá”, que na verdade era um uísque. Esses bons momentos
são o que se leva de recordação para a vida.
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Angela Cristina fala do seu sentimento com relação à FINAME e ao Banco nos 32
anos passados como secretária.
Foram 25 anos na FINAME e outros sete no Banco. Eu adoro a FINAME. Levo tudo
de bom da FINAME. Não posso dizer que foram 25 anos em que eu fui 100% feliz
profissionalmente, mas fui 90% feliz, então meu saldo é superpositivo. Mas os sete
anos dentro do BNDES foram 100% felizes.