Finame

cartão eram perfuradas as informações; depois, ele ia para uma leitora. Esses cartões
eram perfurados na FINAME e levados de carrinho, pela rua, até o banco. O baú ia
cheio de formulários contínuos e, às vezes, era necessário fazer duas viagens.
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Com o tempo, Hugo evoluiu dentro da FINAME, assumindo interinamente, de agosto
a novembro de 1978, a chefia da seção quando seu chefe se aposentou. Em
novembro de 1978, Hugo assumiu efetivamente a chefia até dezembro de 1979.
Nesse mesmo ano passou a gerente de serviços gerais.
Serviço geral é aquilo que, se você tiver opção, não faz, ou seja, mensageiro, transporte,
protocolo, arquivo. É tudo aquilo que interessa a todo mundo, mas que ninguém
quer fazer. Fiquei nessa gerência de 1979 até 1990, quando houve a fusão
das atividades-meio das empresas do Sistema BNDES. Aí eu vim trabalhar no Banco,
na área administrativa. Fui para a gerência patrimonial do Banco, como assessor do
subsíndico do prédio. Depois houve uma série de mudanças e passei a tomar conta
do condomínio do edifício sede do BNDES até 1993. De 1993 a 1997 fui gerente da
folha de pagamento do Banco.
Na época em que entrei para a FINAME, era um
telefone só numa sala que tinha umas seis pessoas.
Ficava na mesa do chefe, então não tinha jeito de
ficar batendo papo.
Em maio de 1997 Hugo foi transferido, a seu pedido, para a área social e, mais tarde,
para a de infraestrutura, onde se aposentou. Hugo chegou a ser presidente da Associação
de Funcionários da FINAME (AFFINAME), mas, quando passou a responder