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Finame

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A FINAME e o metrô do Rio<br />

de Janeiro<br />

180<br />

Para a construção do metrô, o estado do Rio de Janeiro recorreu à FINAME, que<br />

cedeu financiamento para a grande obra. Os recursos eram concedidos, a partir da<br />

aprovação do empréstimo, em parcelas, conforme o “cronograma de liberação” feito<br />

previamente pelo tomador do empréstimo – no caso, o estado do Rio de Janeiro.<br />

O crédito era aprovado e os recursos eram liberados aos poucos, de acordo com a<br />

necessidade (a construção de um trecho, por exemplo). Não se tratava de uma operação<br />

única, mas de várias operações consecutivas e interdependentes.<br />

O agente financeiro responsável, que, naquela época, era o Banco do Estado do Rio<br />

de Janeiro (Banerj), pedia um determinado valor, já estimado e previsto no cronograma,<br />

e ocorria a liberação da parcela. Entretanto o estado só receberia a parcela<br />

seguinte se comprovasse a utilização da anterior com aquela finalidade específica.<br />

Só então estaria habilitado a resgatar uma nova parcela. Mas também era possível,<br />

sempre seguindo o cronograma, liberar várias parcelas juntas. Todo o previsto na<br />

contratação era fielmente seguido.<br />

Caso o valor solicitado a princípio fosse, por algum motivo, considerado insuficiente,<br />

sendo necessário um aporte de capital, ele não podia ser suplementado, ter-se-ia<br />

que realizar uma nova proposta, um novo contrato. Era possível fazer aditivos para<br />

mudar vários itens, menos o valor original, que não poderia ser modificado.

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