Finame
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A FINAME e o metrô do Rio<br />
de Janeiro<br />
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Para a construção do metrô, o estado do Rio de Janeiro recorreu à FINAME, que<br />
cedeu financiamento para a grande obra. Os recursos eram concedidos, a partir da<br />
aprovação do empréstimo, em parcelas, conforme o “cronograma de liberação” feito<br />
previamente pelo tomador do empréstimo – no caso, o estado do Rio de Janeiro.<br />
O crédito era aprovado e os recursos eram liberados aos poucos, de acordo com a<br />
necessidade (a construção de um trecho, por exemplo). Não se tratava de uma operação<br />
única, mas de várias operações consecutivas e interdependentes.<br />
O agente financeiro responsável, que, naquela época, era o Banco do Estado do Rio<br />
de Janeiro (Banerj), pedia um determinado valor, já estimado e previsto no cronograma,<br />
e ocorria a liberação da parcela. Entretanto o estado só receberia a parcela<br />
seguinte se comprovasse a utilização da anterior com aquela finalidade específica.<br />
Só então estaria habilitado a resgatar uma nova parcela. Mas também era possível,<br />
sempre seguindo o cronograma, liberar várias parcelas juntas. Todo o previsto na<br />
contratação era fielmente seguido.<br />
Caso o valor solicitado a princípio fosse, por algum motivo, considerado insuficiente,<br />
sendo necessário um aporte de capital, ele não podia ser suplementado, ter-se-ia<br />
que realizar uma nova proposta, um novo contrato. Era possível fazer aditivos para<br />
mudar vários itens, menos o valor original, que não poderia ser modificado.