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edição de 14 de dezembro de 2015

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perspectivAs 2016<br />

É hora <strong>de</strong> buscar novas<br />

soluções <strong>de</strong> comunicação<br />

Profissionais têm à disposição quantida<strong>de</strong> enorme <strong>de</strong> ferramentas<br />

Fabio Coelho<br />

- especial para o PRoPMaRK<br />

crise econômica do Brasil é<br />

A uma gran<strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong><br />

para as empresas buscarem novas<br />

soluções <strong>de</strong> comunicação, especialmente<br />

aquelas que geram<br />

mais eficiência. Hoje, os profissionais<br />

<strong>de</strong> marketing têm à disposição<br />

uma quantida<strong>de</strong> enorme<br />

<strong>de</strong> ferramentas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> dados<br />

que os permite compreen<strong>de</strong>r<br />

profundamente os hábitos<br />

e necessida<strong>de</strong>s do consumidor.<br />

Fazer uso <strong>de</strong>sses assets para <strong>de</strong>senvolver<br />

produtos e serviços<br />

relevantes e engajar pessoas, em<br />

especial os mais jovens, nascidos<br />

imersos no mundo digital e on<br />

<strong>de</strong>mand, será a chave do sucesso<br />

para prosperar num ano que, tudo<br />

indica, po<strong>de</strong> ser repleto <strong>de</strong> incertezas<br />

políticas e econômicas.<br />

Não há como <strong>de</strong>sviar o foco do<br />

crescimento do ví<strong>de</strong>o digital, do<br />

mobile e da mídia programática,<br />

em especial graças à eficiência<br />

gerada pelas campanhas online<br />

num cenário <strong>de</strong> contenção <strong>de</strong><br />

gastos.<br />

Como as marcas vão trabalhar<br />

esta oportunida<strong>de</strong> que se apresenta<br />

pela afinida<strong>de</strong> dos brasileiros<br />

em consumir ví<strong>de</strong>os online,<br />

como as campanhas publicitárias<br />

se apo<strong>de</strong>rarão <strong>de</strong>ste espaço, fará<br />

parte <strong>de</strong> um processo estratégico<br />

<strong>de</strong> planejamento. Engajar com<br />

estas novas audiências do You-<br />

Tube e outras plataformas digitais<br />

e reconhecer o protagonismo<br />

dos smartphones como meio <strong>de</strong><br />

acesso à internet, <strong>de</strong>senvolvendo<br />

produtos específicos para mobile,<br />

é fundamental para o sucesso.<br />

O comportamento das pessoas na<br />

busca por informações, produtos<br />

e experiências é imediatista. Esta<br />

audiência não tem tempo a per<strong>de</strong>r.<br />

Além disto, a mídia programática<br />

nos permite uma escala<br />

e foco até pouco tempo atrás inimagináveis,<br />

com benefícios tanto<br />

para os produtores <strong>de</strong> conteúdo<br />

como para os consumidores<br />

<strong>de</strong> conteúdo.<br />

Mais do que tudo, é durante<br />

tempos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s problemas<br />

que precisam ser resolvidos,<br />

como este que vivemos hoje no<br />

Brasil, que surgem as melhores<br />

e mais criativas idéias e se vê o<br />

gran<strong>de</strong> espírito empreen<strong>de</strong>dor<br />

do brasileiro. O Google espera<br />

po<strong>de</strong>r continuar ampliando<br />

seu apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do país na esfera da tecnologia<br />

e do empo<strong>de</strong>ramento digital,<br />

não apenas com a abertura do<br />

Campus São Paulo, um espaço<br />

para o nascimento <strong>de</strong> startups,<br />

e do YouTube Space Rio, para<br />

criadores cariocas, mas sendo<br />

uma plataforma que enxerga<br />

no futuro muitas e revolucionárias<br />

oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um<br />

mundo melhor.<br />

Fabio Coelho é presi<strong>de</strong>nte do<br />

Google Brasil e vice-presi<strong>de</strong>nte<br />

da Google Inc<br />

Divulgação<br />

Fabio Coelho: “Não há como <strong>de</strong>sviar o foco<br />

do crescimento do ví<strong>de</strong>o digital, do mobile e<br />

da mídia programática, em especial graças à<br />

eficiência gerada pelas campanhas online”<br />

Ano novo será <strong>de</strong> muita inteligência e reorganização<br />

Seja como for, os negócios não po<strong>de</strong>m nem <strong>de</strong>vem estagnar<br />

Paulo RobeRto SChMidt<br />

- especial para o PRoPMaRK<br />

ano <strong>de</strong> 2016 será difícil. Enquanto<br />

o Brasil estiver en-<br />

O<br />

frentando as turbulências políticas<br />

pelas quais vem passando,<br />

a economia ten<strong>de</strong> a se ressentir,<br />

consequemente, com reflexos<br />

<strong>de</strong>sastrosos para o mercado<br />

publicitário. Acredito que será<br />

um ano <strong>de</strong> muita inteligência e<br />

reorganização dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />

negócios dos diversos players<br />

que atuam neste mercado.<br />

De qualquer forma, o fato é<br />

que, no âmbito da comunicação,<br />

os negócios não po<strong>de</strong>m<br />

nem <strong>de</strong>vem estagnar. As empresas<br />

precisam falar com os<br />

consumidores. Sem isso, vendas<br />

não se realizam. Sendo assim,<br />

por mais que estejam receosas,<br />

não <strong>de</strong>vem suspen<strong>de</strong>r os<br />

investimentos em propaganda.<br />

Em relação à produção, temos<br />

algumas sinalizações importantes<br />

que po<strong>de</strong>m, sobremaneira,<br />

salvar o ano <strong>de</strong> 2016.<br />

Já em <strong>2015</strong>, estamos constatando<br />

um aumento nas produções<br />

internacionais, motivado pela<br />

alta do dólar. E isso, com certeza,<br />

<strong>de</strong>ve se intensificar no próximo<br />

ano. Apesar do <strong>de</strong>sgaste<br />

da imagem brasileira no exterior,<br />

por conta da efervescência<br />

do momento político-econômico,<br />

o Brasil volta a se apresentar<br />

como uma excelente opção<br />

para os players internacionais.<br />

Isso, graças à combinação <strong>de</strong><br />

variação cambial com qualida<strong>de</strong><br />

comprovada da produção<br />

e dos serviços <strong>de</strong> produção<br />

brasileiros. Além disso, 2016 é<br />

ano <strong>de</strong> Olimpíadas no Brasil.<br />

Um evento <strong>de</strong>ssa magnitu<strong>de</strong><br />

cria uma <strong>de</strong>manda significativa<br />

<strong>de</strong> produções para anunciantes<br />

nacionais e internacionais.<br />

Estejam elas direta ou indiretamente<br />

envolvidas, sejam ou<br />

não patrocinadoras oficiais, as<br />

marcas não passam imunes a<br />

um único tema que mobiliza<br />

tantas janelas <strong>de</strong> mídia.<br />

Por fim, a transformação da<br />

comunicação no mundo também<br />

cria musculatura no Brasil.<br />

Dada a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter<br />

e intensificar o diálogo com o<br />

público, as empresas <strong>de</strong>vem<br />

apostar em uma comunicação<br />

mais assertiva e personalizada,<br />

alinhada com causas e que passe<br />

<strong>de</strong> maneira menos intrusiva<br />

a mensagem, conectando-se<br />

com as pautas mais relevantes<br />

do momento. Em tempos<br />

<strong>de</strong> ampliação dos formatos <strong>de</strong><br />

mídia e dos pontos <strong>de</strong> contato<br />

com o público, bran<strong>de</strong>d content<br />

e bran<strong>de</strong>d entertainment<br />

po<strong>de</strong>m ser gran<strong>de</strong>s aliados para<br />

falar com o consumidor. Portanto,<br />

a produção <strong>de</strong> conteúdo<br />

parece ser uma ótima solução<br />

<strong>de</strong> comunicação para as marcas,<br />

além <strong>de</strong> o investimento ser<br />

muito menor, se comparado<br />

com os valores <strong>de</strong> mídia.<br />

Esses fatores fazem com que<br />

tenhamos a esperança que, no<br />

âmbito da produção, o <strong>de</strong>saquecimento<br />

não se mostre tão<br />

severo. Dessa forma, esperamos<br />

que o impacto em nosso<br />

setor, especificamente, seja minimizado.<br />

Paulo Roberto Schmidt é presi<strong>de</strong>nte<br />

da Apro (Associação Brasileira da<br />

Produção <strong>de</strong> Obras Audiovisuais) e<br />

produtor da Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Filmes<br />

jornal propmark - <strong>14</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> <strong>2015</strong> 23

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