edição de 25 de março de 2019

MÍDIA
Disney conclui compra da Fox por
US$ 71 bilhões e aumenta portfólio
Franquias da TV e do cinema como Avatar,
Alien e The Simpsons passam para as
mãos da gigante do entretenimento
Divulgação
Walt Disney Company concluiu
A na semana passada a aquisição
da 21st Century Fox. O negócio de
US$ 71 bilhões aumenta o portfólio
de conteúdo da empresa de entretenimento
que, inclusive, vai lançar
seu serviço de vídeo sob demanda
no fim de 2019. “Este é um momento
histórico e extraordinário para nós,
pois criará valor de longo prazo para
nossa empresa e nossos acionistas”,
disse Robert A. Iger, presidente e diretor-executivo
da The Walt Disney
Company.
Com a consolidação do negócio,
mudanças devem ser aplicadas na
produção de filmes de super-heróis,
já que a fusão torna a Disney dona
das propriedades da Marvel, como
X-Men, Deadpool e o Quarteto Fantástico,
que passam para o controle
da Marvel Studios. Outras franquias
transferidas são Avatar, Alien e The
Simpsons. Aliás, no site oficial da
Disney, já houve a inclusão das imagens
de algumas destas séries e filmes.
Além dos direitos, a aquisição
inclui os negócios de produção de
filmes do Grupo Fox, além da Tata
Sky e Endemol Shine Group. Um
dos pontos de complicação para ao
negócio ser encerrado era a situação
dos canais esportivos ESPN e Fox
Sports. Órgãos reguladores de diversos
países receavam comprometer
a concorrência no segmento de TVs
por assinatura. As duas empresas
assinaram termo de consentimento
com o Departamento de Justiça dos
EUA no ano passado, com a primeira
se comprometendo a alienar as redes
regionais de esportes da Fox. No
Brasil, o Cade autorizou a transação
com restrições, uma delas era a venda
do canal esportivo da Fox.
Robert A. Iger, presidente e diretor-executivo da The Walt Disney Company
Folha de S.Paulo faz mudanças no
comando editorial e no conselho
Sérgio Dávila assumiu direção das diretrizes de conteúdo com a saída de
Maria Cristina Frias, integrante da família controladora do tradicional título
No comando do Grupo Folha
da Manhã desde o início da
década de 90, que edita os jornais
Folha de S.Paulo e Agora, o
acionista Luiz Frias promoveu
alterações na estrutura operacional
com a saída de Maria
Cristina Frias, sua irmã, da direção
editorial e também da coluna
Mercado Aberto.
O jornalista Sérgio Dávila assumiu
a direção editorial no último
dia 18. A coluna Painel S/A
retorna às páginas do Caderno
Mercado em substituição à Mercado
Aberto, mas com edição da
jornalista Joana Cunha.
Também houve mudanças
no conselho editorial da Folha.
Divulgação/ Eduardo Knapp/Folhapress
Sérgio Dávila passou a ser diretor editorial do jornal após mudanças dos controladores
Saíram os jornalistas Janio de
Freitas e Celso Pinto.
Se juntam a partir do último
dia 19, como exibe o serviço
publicado na página 2 do diário,
aos remanescentes Rogério
Cézar de Cerqueira Leite, Clóvis
Rossi e Marcelo Coelho. São
eles Ana Estela de Souza Pinto,
Claudia Colucci, Cleusa Turra,
Hélio Shwartsman, Helísa Helvécio,
Suzana Singer e Vínícius
Mota. Dávila também passou a
integrar o conselho.
Os superintendentes Antonio
Manuel Teixeira Mendes e
Judith Brito continuam como
principais auxiliares do presidente
Luiz Frias.
16 25 de março de 2019 - jornal propmark