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Um Golpe a Meia Noite - Laurell K. Hamilton

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CAPÍTULO 5<br />

CHAMEI O COMANDANTE WALTERS DO DEPARTAMENTO DE<br />

Polícia do St. Louis, que tinha sido o responsável por nossa segurança no<br />

aeroporto no dia anterior. Chamei-lhe com o único telefone com linha na<br />

Corte Escura. O telefone estava no escritório da rainha. Sempre que<br />

contemplava esta versão em negro e prata do gótico escritório do décimo<br />

quarto piso do St. Louis penso que teria gostado de ir aos clubes de dança da<br />

dissoluta gente rica. Era um escritório elegante, escuro, caro, excitante mas<br />

lúgubre, fazia você sentir calafrios ao longo da coluna vertebral. Era<br />

moderno, mas com um toque de antigüidade; com direito ganho por ser um<br />

novo-rico. Era também pequeno e claustrofóbico para mim. Muitas sombras<br />

negras e cinzas em um espaço muito pequeno, como se um dependente de<br />

antiquário gótico os tivesse persuadido para cobrir cada polegada da<br />

habitação com suas mercadorias.<br />

O telefone era de cor bege pau contrastando sinistramente sobre a mesa<br />

negra da secretária. Ou talvez era o que eu imaginava. A verdade era que não<br />

entendia o humor da rainha esta noite. Tinha perguntado ao Barinthus,<br />

quando andamos até o escritório, se lhe tinha dado alguma pista do por que se<br />

comportava dessa maneira tão estranha, e ele me havia dito que não. Sem<br />

nenhuma pista.<br />

Por que eu chamava à polícia do St. Louis quando as terras das Fadas<br />

estavam tecnicamente em Illinois? Porque o Comandante Walters era a<br />

mistura normal da polícia para os duendes e a polícia humana. <strong>Um</strong>a vez, faz<br />

uns cem anos, tinha existido uma unidade inteira de polícia atribuída para

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