Um Golpe a Meia Noite - Laurell K. Hamilton

não o faria. Não tinha nem idéia do que ela faria se o fizesse, e Gwennin a
seus pés recordou o que era capaz de fazer. Tinha o sabor de seu sangue em
minha boca para me recordar isso Lutei para não pensar obsessivamente
nesse sabor. Dominei com maestria minha respiração e meu estômago, mas
sabia que se notou em minha cara. Nada tinha que eu pudesse fazer a respeito
disso.
Ela riu, um som brusco, feroz, feliz como o grito de um falcão.
— Acredito que, antes que entregue meu trono, terei que exigir uma noite
contigo, Meredith. É absolutamente muito humana, e também luminosa.
Você não gostaria do que te faria.
— Se me agradasse, então você não veria a graça ao fazê-lo. — eu disse,
com mais cólera que medo em minha voz. Não pude me deter. Ela negou
com a cabeça, quase tristemente.
— Aí vai outra vez, Meredith. Com suas palavras tão bem educadas, mas
seu tom está dizendo-te vai se fuder e o cavalo sobre o que cavalga.
Olhei-a, e por uma vez não tratei de me esconder. Gostava que a odiasse.
Ela desfrutaria me colocando à força em sua cama, em parte porque a odeio, e
em parte porque ela me odeia.
— Diga o que pensa, Meredith. Diga a sua tia mais querida as palavras
que correspondem a esses zangados olhos luminosos. — Ela me ronronou,
com uma voz que continha cólera, sedução, e uma promessa de dor tudo