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Um Golpe a Meia Noite - Laurell K. Hamilton

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— Esse não é exatamente um animal; Isso é mais como canibalismo.<br />

— Ele nunca disse que era um animal. — Disse Doyle. — Você o fez.<br />

Vamos? A polícia espera.<br />

— Se tenho problemas por levar posta uma pele de animal, não lhes<br />

ocorreu a ele ou a ti que levar em cima algo confeccionado com a pele de um<br />

dos nossos me incomodaria ainda mais?<br />

Frost suspirou e se recostou em uma enorme cadeira negra, a qual<br />

infelizmente combinava com a nova decoração que a rainha tinha posto em<br />

meu quarto. Parecia-se com um set para um filme pornô gótico, ou a um<br />

enterro onde o cadáver ia receber mais que um pouco de atenção.<br />

— Matei ao troll. A pele é um troféu. Não entendo seu problema levandoo<br />

posto. — Frost parecia um pálido fantasma contra a cadeira negra de couro,<br />

e se via estranhamente decadente em seu casaco de peles. Seu casaco de<br />

raposa prateada e comprido até os tornozelos o haviam devolvido no<br />

aeroporto. Fez-me pensar que os casacos de couro se perderam porque<br />

ninguém estava seguro de a quem pertenciam, e a pele não ficou porque<br />

quem se não um de meus homens teria um casaco de peles de corpo inteiro<br />

que se adequaria sobre uns ombros tão largos.<br />

Voltei-me para o Doyle.<br />

— Seria como ter posto a pele de uma pessoa em conceito de casaco.

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