Um Golpe a Meia Noite - Laurell K. Hamilton

encolheu de ombros.
— Entende-o a sua maneira, mas vim pela promessa de sexo, e para ser os
olhos e os ouvidos do Cel.
— E agora? — Perguntei.
— Serei o que você necessita que eu seja.
— Deveria lhe golpear na cara com frigideiras mais freqüentemente, —
disse-me Rhys, — a ele parece gostar disso.
Outro chiado cortou o ar. Seguido por uma choramingação indefesa.
— Vamos daqui, — disse Doyle, — antes que ela se canse de seu novo
brinquedo e procure outro.
Todos nós começamos a lhe seguir abaixo do vestíbulo. Onilwyn ficou de
joelhos, até que ao fim ficou sozinho, ajoelhado diante das portas. Pergunteime
o que a rainha faria com ele se saísse e lhe encontrasse aí. Algo horrível,
sem dúvida.
Ele me olhou com um olhar perdido em sua cara. Era como se ele não
fosse alguém dentro da pele do Onilwyn.