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Seiça <strong>Pneus</strong><br />
<strong>dos</strong> nossos clientes, mantendo o foco sempre<br />
no futuro”, sustenta o responsável.<br />
GESTÃO DE FROTAS<br />
Para Joaquim Manuel Seiça, o principal obstáculo<br />
do setor da reconstrução de pneus, nos<br />
últimos tempos, é inequívoco: “A presença<br />
de pneus chineses, baratos, condicionou<br />
um pouco o setor da recauchutagem. Foi a<br />
principal dificuldade que sentimos ultimamente.<br />
Uma grande mudança de paradigma<br />
no setor”, admite. As leis anti-dumping, na sua<br />
perspetiva, “já começaram a fazer alguma<br />
diferença, mas estas coisas demoram”, afirma.<br />
O leque de clientes da empresa é vasto, perto<br />
de 300 ativos, e bastante variado. Neste contexto,<br />
“as casas de pneus são os clientes mais<br />
tradicionais”, explica Joaquim Manuel Seiça.<br />
Mas existem muitos outros de diversos nichos,<br />
nomeadamente das empresas transportadoras.<br />
Atualmente, a Seiça <strong>Pneus</strong> dispõe,<br />
também, de um serviço de gestão de frotas<br />
com assistência rápida disponível 24 horas e<br />
com uma cobertura a nível europeu, fruto de<br />
parcerias estabelecidas com várias empresas.<br />
Como forma “complementar” do negócio, a<br />
Seiça <strong>Pneus</strong> dedica-se ainda à comercialização<br />
de pneus novos multimarca. “Uma forma<br />
de não deixar de disponibilizar esse serviço<br />
aos nossos clientes”, explica o responsável.<br />
Rui Vieira, junto a um pneu industrial, é<br />
funcionário da empresa há 45 anos...<br />
FUTURO EM EVOLUÇÃO<br />
A receita para o futuro? Parecida com a do<br />
passado. “Analisar o mercado, sempre. Procurar<br />
melhorar continuamente os processos<br />
de produção. Nunca estarmos conforma<strong>dos</strong><br />
com o sistema produtivo, mas tentar sempre<br />
fazer melhor”, refere o administrador.<br />
Temas como a conectividade, a telemática,<br />
os veículos elétricos e autónomos, não preocupam,<br />
de forma alguma, o responsável da<br />
Seiça <strong>Pneus</strong>. Antes pelo contrário. Desde logo,<br />
porque, tudo indica que os automóveis do<br />
futuro continuarão a ter pneus. “E os próprios<br />
aviões têm pneus”, acrescenta Joaquim Manuel<br />
Seiça. Depois, porque, preconiza, “são,<br />
to<strong>dos</strong> eles, equipamentos que aumentam o<br />
nível de segurança <strong>dos</strong> veículos e <strong>dos</strong> pneus.<br />
Essa evolução deixa-nos satisfeitos”, reforça. E<br />
explica porque, no seu entender, a recauchutagem<br />
terá lugar seguro no futuro: “Fala-se<br />
muito, agora, nos sistemas de controlo da<br />
pressão <strong>dos</strong> pneus. Para mim, é uma excelente<br />
evolução. E espero que to<strong>dos</strong> os modelos<br />
usem este sistema daqui a uns anos, porque<br />
aumenta a rentabilidade de um pneu e diminui<br />
o número de rebentamentos. A principal<br />
causa de rebentamentos de pneus é a falta<br />
de pressão. A partir do momento em que isso<br />
seja eliminado, conseguiremos chegar a um<br />
número de rebentamentos muito inferior. O<br />
condutor é avisado que está a perder pressão<br />
e que o pneu vai rebentar. A tempo de parar<br />
antes de causar estragos”.<br />
O responsável recorre ainda à sua experiência<br />
como diretor da Associação Nacional <strong>dos</strong> Industriais<br />
da Recauchutagem de <strong>Pneus</strong> (ANIRP)<br />
e a um estudo apelidado de “caça ao crocodilo”,<br />
que consistiu em recolher os destroços<br />
de pneus rebenta<strong>dos</strong> nas autoestradas. “Concluímos<br />
que 55% deles eram recauchuta<strong>dos</strong>,<br />
mas 55% eram pneus novos. Muitas vezes,<br />
pensa-se que estes boca<strong>dos</strong> de pneus que<br />
vemos nas autoestradas são sempre de recauchuta<strong>dos</strong>,<br />
mas não é necessariamente<br />
verdade. Grande parte são de pneus novos”,<br />
diz. E remata, convicto: “Os pneus recauchuta<strong>dos</strong><br />
têm testes de qualidade e homologações<br />
idênticos aos pneus novos”. ♦<br />
A Seiça <strong>Pneus</strong> foi uma das primeiras empresas<br />
certificadas no segmento, oferecendo segurança,<br />
economia e sustentabilidade ambiental<br />
Seiça <strong>Pneus</strong><br />
Administrador Joaquim Manuel Seiça | Sede Av.ª Dr. José H. Varanda, 120, Apart. 49, 2431 - 901 Marinha Grande | Telefone<br />
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