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Revista dos Pneus 56

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Seiça <strong>Pneus</strong><br />

<strong>dos</strong> nossos clientes, mantendo o foco sempre<br />

no futuro”, sustenta o responsável.<br />

GESTÃO DE FROTAS<br />

Para Joaquim Manuel Seiça, o principal obstáculo<br />

do setor da reconstrução de pneus, nos<br />

últimos tempos, é inequívoco: “A presença<br />

de pneus chineses, baratos, condicionou<br />

um pouco o setor da recauchutagem. Foi a<br />

principal dificuldade que sentimos ultimamente.<br />

Uma grande mudança de paradigma<br />

no setor”, admite. As leis anti-dumping, na sua<br />

perspetiva, “já começaram a fazer alguma<br />

diferença, mas estas coisas demoram”, afirma.<br />

O leque de clientes da empresa é vasto, perto<br />

de 300 ativos, e bastante variado. Neste contexto,<br />

“as casas de pneus são os clientes mais<br />

tradicionais”, explica Joaquim Manuel Seiça.<br />

Mas existem muitos outros de diversos nichos,<br />

nomeadamente das empresas transportadoras.<br />

Atualmente, a Seiça <strong>Pneus</strong> dispõe,<br />

também, de um serviço de gestão de frotas<br />

com assistência rápida disponível 24 horas e<br />

com uma cobertura a nível europeu, fruto de<br />

parcerias estabelecidas com várias empresas.<br />

Como forma “complementar” do negócio, a<br />

Seiça <strong>Pneus</strong> dedica-se ainda à comercialização<br />

de pneus novos multimarca. “Uma forma<br />

de não deixar de disponibilizar esse serviço<br />

aos nossos clientes”, explica o responsável.<br />

Rui Vieira, junto a um pneu industrial, é<br />

funcionário da empresa há 45 anos...<br />

FUTURO EM EVOLUÇÃO<br />

A receita para o futuro? Parecida com a do<br />

passado. “Analisar o mercado, sempre. Procurar<br />

melhorar continuamente os processos<br />

de produção. Nunca estarmos conforma<strong>dos</strong><br />

com o sistema produtivo, mas tentar sempre<br />

fazer melhor”, refere o administrador.<br />

Temas como a conectividade, a telemática,<br />

os veículos elétricos e autónomos, não preocupam,<br />

de forma alguma, o responsável da<br />

Seiça <strong>Pneus</strong>. Antes pelo contrário. Desde logo,<br />

porque, tudo indica que os automóveis do<br />

futuro continuarão a ter pneus. “E os próprios<br />

aviões têm pneus”, acrescenta Joaquim Manuel<br />

Seiça. Depois, porque, preconiza, “são,<br />

to<strong>dos</strong> eles, equipamentos que aumentam o<br />

nível de segurança <strong>dos</strong> veículos e <strong>dos</strong> pneus.<br />

Essa evolução deixa-nos satisfeitos”, reforça. E<br />

explica porque, no seu entender, a recauchutagem<br />

terá lugar seguro no futuro: “Fala-se<br />

muito, agora, nos sistemas de controlo da<br />

pressão <strong>dos</strong> pneus. Para mim, é uma excelente<br />

evolução. E espero que to<strong>dos</strong> os modelos<br />

usem este sistema daqui a uns anos, porque<br />

aumenta a rentabilidade de um pneu e diminui<br />

o número de rebentamentos. A principal<br />

causa de rebentamentos de pneus é a falta<br />

de pressão. A partir do momento em que isso<br />

seja eliminado, conseguiremos chegar a um<br />

número de rebentamentos muito inferior. O<br />

condutor é avisado que está a perder pressão<br />

e que o pneu vai rebentar. A tempo de parar<br />

antes de causar estragos”.<br />

O responsável recorre ainda à sua experiência<br />

como diretor da Associação Nacional <strong>dos</strong> Industriais<br />

da Recauchutagem de <strong>Pneus</strong> (ANIRP)<br />

e a um estudo apelidado de “caça ao crocodilo”,<br />

que consistiu em recolher os destroços<br />

de pneus rebenta<strong>dos</strong> nas autoestradas. “Concluímos<br />

que 55% deles eram recauchuta<strong>dos</strong>,<br />

mas 55% eram pneus novos. Muitas vezes,<br />

pensa-se que estes boca<strong>dos</strong> de pneus que<br />

vemos nas autoestradas são sempre de recauchuta<strong>dos</strong>,<br />

mas não é necessariamente<br />

verdade. Grande parte são de pneus novos”,<br />

diz. E remata, convicto: “Os pneus recauchuta<strong>dos</strong><br />

têm testes de qualidade e homologações<br />

idênticos aos pneus novos”. ♦<br />

A Seiça <strong>Pneus</strong> foi uma das primeiras empresas<br />

certificadas no segmento, oferecendo segurança,<br />

economia e sustentabilidade ambiental<br />

Seiça <strong>Pneus</strong><br />

Administrador Joaquim Manuel Seiça | Sede Av.ª Dr. José H. Varanda, 120, Apart. 49, 2431 - 901 Marinha Grande | Telefone<br />

244 545 370 | Email joaquimseica@seicapneus.com | Site www.jlpneus.pt<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 43

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