Revista SF - Edição 07

Foto: Érico Andrade
Gabriela Dias Buzolla vive com o marido o sonho do primeiro filho.
Realização de um sonho:
a chegada do primeiro filho
Desde que se entende por gente, a
perita Gabriela Dias Buzolla, de 30 anos,
sempre quis ser mãe. Inclusive, afirmava
para qualquer um que perguntasse que
teria filho até os 25, pois queria engravidar
ainda nova. Mais tarde conheceu
o marido Raphael Cardoso Vieira, de 31,
que compartilhava do mesmo sonho.
Com calma, foram traçando os planos
para realizá-lo.
“Nós morávamos de aluguel quando
nos casamos. E por ser uma vontade
muito grande, decidimos estabelecer
algumas metas para poder oferecer o
máximo de conforto possível ao bebê”,
relata. Em alguns anos, juntaram dinheiro
para conseguir comprar um
apartamento e, em três, conseguiram
comprar um carro novo.
Com as metas atingidas, os próximos
passos eram engravidar, mas Gabriela
estava preparada para um processo demorado,
já que muitas de suas amigas
estavam tentando ter filho há tempos.
Para a surpresa e alegria do casal, dali
dois meses veio o resultado positivo.
“Fiz o teste na certeza de que daria
negativo e não pude acreditar. Pensei
que levaria uns seis meses, pelo menos.
Então, foi uma alegria indescritível e um
susto ao mesmo tempo”, diz.
Após uma gestação tranquila e de
parto natural, Guilherme nasceu em
julho do ano passado para tornar a vida
dos pais um mar de descobertas e realizações.
Desde a gravidez, Raphael
acompanha a mulher em cada etapa,
participando dos cursos de parto normal,
aprendendo a fazer massagens relaxantes
para diminuir os desconfortos
e, hoje, dividindo as tarefas com o bebê.
Por ser autônoma, Gabriela não conseguiu
parar de trabalhar e precisou
conciliar a profissão com sua estreia na
maternidade. Mesmo assim, relata que
os primeiros meses têm sido intensos
e apaixonantes.
“A gente vira mãe, vira clichê. Não
tenho palavras para descrever a sensação
de segurá-lo no meu colo. Ter filho foi a
realização de um sonho, é um amor muito
intenso, misturado com medo do que está
por vir. É um vínculo que começa a ser
criado, é o medo de perder, de não saber
cuidar e, ao mesmo tempo, todo aquele
amor por uma pessoa que você ainda
nem conhece”, afirma, emocionada.
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