NOREVISTA FEVEREIRO 2021

ENTREVISTA
ENTREVISTA
que toca aos açorianos que têm sido
muito sensíveis a esta parte, é ver-te
na televisão todas as semanas. Como é
que foi aceitar este desafio?
Este desafio nasceu de forma
ocasional. Fui dar uma entrevista para
falar do meu novo livro ao programa
da Cristina, acho que correu bem.
Fui lá cozinhar pela primeira vez
até então não cozinhava, só comia e
aquilo correu bem e surgiu o convite
para regressar na semana seguinte, na
outra semana e na semana depois e já
estou há um ano a ir todas as semanas
ao programa que era o programa da
Cristina, mas com a saída da Cristina
Ferreira ficou a Casa Feliz, com o João
Baião e a Diana Chaves e, portanto,
mantive-me no programa. A Cristina
Ferreira teve uma grande importância
para mim, porque foi a pessoa que
apostou e que me deu a possibilidade
de ter esta visibilidade nacional que
tenho tido agora, mas por sua vez
com a saída da SIC e o Daniel Oliveira
também foi muito importante na
aposta na continuação da minha
participação. Além de ir lá cozinhar e
de falar sobre a gastronomia e muito
em particular sobre a gastronomia
dos Açores, tenho levado dezenas
de Santa Maria ao Corvo. Tenho
também tido a oportunidade de
fazer algumas entrevistas como tu,
de forma mais amadora porque tu és
uma profissional na área, com diversas
figuras como Cavaco Silva, Dom
Duarte e esta rubrica é para continuar
com outros nomes que ainda irão
surgir.
Era precisamente isso que eu ia
perguntar agora. Tu já tiveste a
oportunidade de ir, por exemplo, à
Madeira e entrevistaste Alberto João
Jardim, entrevistaste o professor
Cavaco Silva. Qual é o melhor
momento que tu guardas até então?
Não que seja de alguma entrevista,
mas algum momento particular que te
tenha marcado.
Todos os momentos são marcantes
porque são todos diferentes uns dos
outros. Os convidados são diferentes,
o professor Cavaco Silva e o doutor
Alberto João Jardim são figuras
completamente opostas. Digamos que
o momento mais marcante da minha
passagem pela televisão é ter esta
oportunidade de entrevistar pessoas
de vários quadrantes e diferentes
desde o futebol à política, à cultura,
à arte, enfim. Contudo, além destas
conversas que tenho mantido, dessas
entrevistas que tenho feito a pessoas
para esta rubrica na Casa Feliz,
eu acho que os diretos são sempre
marcantes. Todos os dias que estou no
programa com a Diana Chaves e com
o João Baião sinto que é marcante
porque sinto que é genuíno, tenho
o apoio deles, sinto a amizade deles
comigo e o carinho e sobretudo
a dedicação para que também eu
aprenda a fazer as coisas bem, porque
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