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NOREVISTA FEVEREIRO 2021

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REPORTAGEM<br />

REPORTAGEM<br />

Por isso, ao nível empresarial, é necessária<br />

essa adaptação. “Isto não são ações<br />

de formação como normalmente são<br />

programadas para determinados gruposalvo.<br />

Isto é para toda a gente. Todas as<br />

pessoas vão ter que ser envolvidas neste<br />

processo”, argumentou.<br />

No último nível de adaptação estão as<br />

pessoas, precisamente, que vão ter “de se<br />

adaptar desde logo, desde muito cedo”.<br />

Para o Presidente da CCDR-N, quando<br />

os jovens ingressarem na universidade<br />

para prosseguirem os seus estudos, devem<br />

entender o processo de aprendizagem<br />

naquela instituição como o início de uma<br />

formação futura. “Depois, ao longo da<br />

vida, têm que gerir o modo como vão<br />

fazer essa formação, podendo ter opções<br />

muito diversas nessa estratégia (…)<br />

pode ser uma estratégia de alargar áreas<br />

de atuação e evoluir para quadros mais<br />

multidisciplinares”, ou até mesmo uma<br />

estratégia face ao desenvolvimento que<br />

está a ter no seu percurso profissional e no<br />

seu emprego, depois de isso acontecer, de<br />

forma a nunca ver a universidade como<br />

um processo estanque por si, em que a<br />

formação termine quando a licenciatura<br />

também terminar.<br />

Depois de o cofundador da Fundação<br />

José Neves ter referido que se devem<br />

formular estratégias híbridas em que se<br />

combinam dimensões orientadas<br />

à manutenção das despesas<br />

diárias com dimensões sociais<br />

ou caritativas, António Cunha<br />

concordou com a tese defendida<br />

por António Murta e acrescentou<br />

que esse desenvolvimento de<br />

competências, em última análise,<br />

“vai ser perspetivado numa lógica<br />

de permitir aprofundar quadros de<br />

criatividade de inovação”.<br />

“A criatividade é um processo que<br />

se aprende, que se aprende com<br />

conhecimento, que se aprende<br />

com exposição a outras realidades,<br />

que se aprende conhecendo<br />

abordagens de sucesso (…) por um<br />

desenvolvimento e uma capacidade<br />

intrínseca de curiosidade e isso é<br />

algo que a formação tem que dar e<br />

é algo que esta formação, ao longo<br />

da vida, tem que complementar”,<br />

acrescentou.<br />

Ainda sobre o tema, António Murta<br />

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