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NOREVISTA FEVEREIRO 2021

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REPORTAGEM<br />

REPORTAGEM<br />

António Cunha considerou que<br />

estamos, atualmente, no contexto<br />

da revolução – “da tal revolução,<br />

ela própria também acompanhada<br />

por outras transições”, que estão<br />

a dar, paulatinamente, “maior<br />

centralidade às pessoas”.<br />

Conforme referiu, “num contexto<br />

de maior exigência de níveis<br />

de desenvolvimento humano”,<br />

ao dar-se maior centralidade<br />

às pessoas, as máquinas vão<br />

começar a substituir as pessoas<br />

em atividades mais rotineiras<br />

e simples para que as últimas<br />

possam estar envolvidas em<br />

atividades mais interessantes.<br />

“Mas isso significa que tem que<br />

haver maior formação e têm<br />

que haver competências mais<br />

consolidadas”, avisa o Presidente<br />

da CCDR-N. Segundo António<br />

Cunha, para que se proceda<br />

à centralidade das pessoas, é<br />

necessário existir a adaptação<br />

a três níveis – das entidades<br />

formadoras, das empresas e das<br />

pessoas.<br />

Ao nível das entidades<br />

formadoras, António Cunha<br />

entende que é necessária “uma<br />

adaptação muito grande” das<br />

universidades, dos institutos<br />

politécnicos e das novas estruturas<br />

que se venham a criar neste<br />

domínio, “porque as necessidades<br />

de formação são diferentes, são<br />

necessidades de formação curtas,<br />

específicas, que possam ser<br />

montadas de determinada maneira<br />

para se conseguir fazer percursos<br />

formativos”. Conforme explicou,<br />

atualmente, as universidades não<br />

se encontram preparadas para esta<br />

adaptação e, apesar de existirem<br />

entidades que realizam cursos curtos,<br />

“não terão provavelmente o<br />

nível de maturidade formativa<br />

para a exigência em que esta<br />

formação tem que ser dada”,<br />

e sustenta: “tem que ser uma<br />

formação baseada em cursos<br />

curtos, mas isso não significa que<br />

não seja uma formação de alta<br />

qualidade”.<br />

Em relação ao processo de<br />

formação como um elemento que<br />

deve ser contínuo e constante<br />

na vida das pessoas, António<br />

Cunha defendeu que esta é uma<br />

formação para pessoas que estão<br />

empregadas, o que significa<br />

que isso tenha de ser algo que<br />

as empresas tenham de passar a<br />

considerar no seu planeamento e<br />

na sua gestão pessoal.<br />

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