Entrevista Mercado A COIP quer ser um garante DE RENTABILIDADE PARA OS SEUS CLIENTES A COIP é uma empresa recém-criada que, no âmbito nacional e internacional, terá como uma das principais e mais nobres missões, a comercialização e distribuição, em regime de exclusividade, da marca CAMAC. Luís Martins, diretor geral de merca<strong>dos</strong>, explica os objetivos da nova empresa Através da COIP – Companhia Internacional de <strong>Pneus</strong>, a CA- MAC vai passar a estar mais próximo e em contacto permanente com os clientes do mercado nacional e internacional. Para além desta marca bandeira, a COIP pretende vir a ser, a curto prazo, um Importador/Distribuidor de pneus de “A a Z”. Quer isto dizer, que a empresa pretende introduzir no mercado nacional e não só, uma variedade de produtos e marcas que cobrirão todo o espectro do mercado <strong>dos</strong> pneus, no sentido lato. Qual a oferta que a COIP vai disponibilizar ao mercado? A nossa oferta começará nas Câmaras-de- -Ar e será preenchida com os pneus de Turismo, SUV-4x4, Van, Empilhador, Agrícolas, Agroflorestais, Florestais, Agroindustriais, Industriais e de Engenharia Civil, Obras Públicas, Minas e Portos. O nosso foco será dirigido aos segmentos Quality e Budget. Para além de um fabricante Europeu, com quem já temos contrato firmado, estamos a ultimar os acor<strong>dos</strong> de importação/distribuição com mais alguns fabricantes, que nos permitirão ter uma gama de produtos completa e verdadeiramente interessante para o negócio <strong>dos</strong> nossos clientes. Queremos ter uma oferta e uma estratégia diferenciadora. Na nossa ótica, este negócio terá que se transformar num negócio “H2H”, “Human to Human”, de pessoas para pessoas. Pessoas que querem ter negócios prósperos, rentáveis e com futuro. Por contraponto, o B2B, Business to Business, de negócio para negócio, é para quem quer continuar a matar o negócio que tanto amamos, não dando tréguas às guerras de preços que acabam por transferir para o negócio <strong>dos</strong> seus clientes, com a consequente degradação das margens para to<strong>dos</strong> os intervenientes no negócio. No final, ninguém ganha dinheiro, o que é de facto caricato e absurdo. A COIP quer ser um garante de rentabilidade para o negócio <strong>dos</strong> seus clientes, parceiros e amigos. Queremos garantir margens de lucro aos nossos clientes. Acho que nos últimos anos nos esquecemos que isto não tem a ver com vender muito, seja de que maneira for. Isto tem a ver com ganhar dinheiro a servir bem o cliente final. Quais as suas funções dentro da empresa e que objetivos pretende atingir? Assumi funções de Direção Geral de Merca<strong>dos</strong> e, como sempre ao longo da minha carreira, tenho por objetivo gerar valor para o acionista, clientes e demais agentes económicos com quem temos que nos relacionar. Não abdicando nunca de valores como a ética profissional, a honestidade, integridade e a defesa intransigente <strong>dos</strong> produtos, empresa e clientes. A determinação, a vontade de aprender sempre, o gosto pela reinvenção, o espírito colaborativo, a pró-atividade, e a paixão pelo negócio, são características pessoais das quais nunca abdico. Os clientes, ex-colegas e demais parceiros de negócio, que me conhecem, sabem que sempre foi e continuará a ser assim. Como define a sua forma de estar no mercado? Que princípios e regras defende? Pretendo sempre ser um verdadeiro parceiro, que está ao lado do cliente a entregar resulta<strong>dos</strong> e, na COIP, acredito que temos as capacidades end-to-end - definição, implementação e operação - para o fazer. Em segundo lugar, mais do que faturar pelos produtos que vendo, gosto de ser remunerado pelos clientes em função <strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> efetivamente consegui<strong>dos</strong> com essas vendas/compras, ou seja, parte do valor gerado terá que ser entendido como a nossa remuneração. Em terceiro lugar, colocar sempre a inovação no centro do nosso negócio. Sou alguém que ama este mercado e acredito que o fator diferenciador das empresas é serem capazes de inovar mais rápido do que a concorrência. E inovar implica experimentar um conjunto de ideias, lado a lado com o cliente, até chegarmos àquela que vemos que tem potencial, que o feedback é positivo e que deve escalar. Esta tem que ser a grande mudança também na forma como abordamos o mercado e será desta forma que a COIP potenciará o negócio <strong>dos</strong> clientes do mercado nacional e não só. Há também um ou dois fatores muito relevantes que advêm <strong>dos</strong> anos e da experiência de mercado. Em primeiro lugar, a capacidade de nos relacionarmos com todas as organizações. Com os anos ganhamos a confiança e o respeito <strong>dos</strong> nossos clientes. Depois, é só juntar o talento fantástico <strong>dos</strong> nossos clientes e encontramos a fórmula do sucesso colaborativo. 40 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2021
Luís Martins, diretor geral de merca<strong>dos</strong> da COIP www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 41