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BIOSSEGURANÇA II<br />
isso, séculos depois, houve<br />
o início da normalização da<br />
presença do médico de forma<br />
Íntegra dentro desse cenário e,<br />
com esse avanço, a utilização<br />
de novos métodos ligados à<br />
biossegurança toma forma e<br />
muda completamente o rumo<br />
de como iniciar a vida.<br />
Ao falar sobre questões de<br />
biossegurança dentro do<br />
ambiente de parturição nos dias<br />
atuais, a atenção é, quase que<br />
imediatamente, voltada para a<br />
segurança do recém-nascido e<br />
a mãe. Embora a preocupação<br />
seja justificada pela ocorrência<br />
de outros fatores que acometem<br />
a saúde do bebê, é durante a<br />
sua chegada, em condições<br />
normais, que o pequeno ser<br />
adquire cerca 60% da sua<br />
microbiota após o contato com<br />
o ambiente “contaminado” pelas<br />
fezes e secreções liberados<br />
pela própria mãe (DIARIO DE<br />
PERNAMBUCO, 2023).<br />
A problemática surge quando<br />
se percebe a necessidade de<br />
tratamentos especiais, voltados<br />
à biossegurança, contra<br />
contaminações de um grau mais<br />
alarmante, seja esse proveniente<br />
de uma infecção transmissível<br />
na qual a figura materna seja<br />
portadora ou até mesmo dentro<br />
de um cenário epidêmico que<br />
esteja afetando o ambiente<br />
social em geral, ocorrendo a<br />
necessidade de promoção da<br />
segurança dos profissionais<br />
envolvidos na realização do<br />
procedimento, do recém-nascido<br />
e da própria mãe/mulher.<br />
Assim, traçando-se uma<br />
divisão dos diferentes alvos<br />
da contaminação dentro do<br />
ambiente de parturição, é<br />
possível exibir alguns dos vários<br />
riscos que os participantes desse<br />
processo podem ser acometidos<br />
e enfatizar suas medidas de<br />
prevenção de maneira analítica.<br />
Na escolha do parto normal, na<br />
qual a criança será introduzida<br />
ao mundo pelo canal vaginal,<br />
as chances de contaminação<br />
são diferentes em comparação<br />
com o parto cesariana. É em<br />
condições normais, que a<br />
criança tem suas Células Treg<br />
ativadas e preparadas para<br />
uma regulação contra fatores<br />
alérgicos e infecciosos do meio<br />
externo, deixando-a preparada<br />
para um crescimento saudável<br />
em contato com o mundo<br />
(COELHO et al., 2021).<br />
<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>177</strong> | Maio 2023<br />
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