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Revista Newslab Edição 177

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BIOSSEGURANÇA II<br />

isso, séculos depois, houve<br />

o início da normalização da<br />

presença do médico de forma<br />

Íntegra dentro desse cenário e,<br />

com esse avanço, a utilização<br />

de novos métodos ligados à<br />

biossegurança toma forma e<br />

muda completamente o rumo<br />

de como iniciar a vida.<br />

Ao falar sobre questões de<br />

biossegurança dentro do<br />

ambiente de parturição nos dias<br />

atuais, a atenção é, quase que<br />

imediatamente, voltada para a<br />

segurança do recém-nascido e<br />

a mãe. Embora a preocupação<br />

seja justificada pela ocorrência<br />

de outros fatores que acometem<br />

a saúde do bebê, é durante a<br />

sua chegada, em condições<br />

normais, que o pequeno ser<br />

adquire cerca 60% da sua<br />

microbiota após o contato com<br />

o ambiente “contaminado” pelas<br />

fezes e secreções liberados<br />

pela própria mãe (DIARIO DE<br />

PERNAMBUCO, 2023).<br />

A problemática surge quando<br />

se percebe a necessidade de<br />

tratamentos especiais, voltados<br />

à biossegurança, contra<br />

contaminações de um grau mais<br />

alarmante, seja esse proveniente<br />

de uma infecção transmissível<br />

na qual a figura materna seja<br />

portadora ou até mesmo dentro<br />

de um cenário epidêmico que<br />

esteja afetando o ambiente<br />

social em geral, ocorrendo a<br />

necessidade de promoção da<br />

segurança dos profissionais<br />

envolvidos na realização do<br />

procedimento, do recém-nascido<br />

e da própria mãe/mulher.<br />

Assim, traçando-se uma<br />

divisão dos diferentes alvos<br />

da contaminação dentro do<br />

ambiente de parturição, é<br />

possível exibir alguns dos vários<br />

riscos que os participantes desse<br />

processo podem ser acometidos<br />

e enfatizar suas medidas de<br />

prevenção de maneira analítica.<br />

Na escolha do parto normal, na<br />

qual a criança será introduzida<br />

ao mundo pelo canal vaginal,<br />

as chances de contaminação<br />

são diferentes em comparação<br />

com o parto cesariana. É em<br />

condições normais, que a<br />

criança tem suas Células Treg<br />

ativadas e preparadas para<br />

uma regulação contra fatores<br />

alérgicos e infecciosos do meio<br />

externo, deixando-a preparada<br />

para um crescimento saudável<br />

em contato com o mundo<br />

(COELHO et al., 2021).<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>177</strong> | Maio 2023<br />

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