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NEUROCIENCIA EM FOCO<br />
DISFORIA DE GÊNERO:<br />
COMO A NEUROCIÊNCIA ENXERGA ESSA CONDIÇÃO?<br />
Por Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues<br />
A disforia de gênero ainda<br />
é cercada de dúvidas, mas a<br />
neurociência pode ajudar a<br />
entendê-la melhor.<br />
A identidade de gênero tem<br />
sido um dos temas mais<br />
debatidos atualmente, com<br />
em que a pessoa sofre uma<br />
discordância entre o sexo<br />
com o qual se identifica e seu<br />
sexo biológico.<br />
Estima-se que a disforia de<br />
gênero afete entre 0,5%<br />
e 1% da população geral,<br />
Existem algumas características<br />
usadas para identificar a disforia<br />
de gênero, em especial em<br />
crianças adolescentes, como o<br />
desejo e impulso por usar roupas,<br />
optar por jogos e brincadeiras<br />
tipicamente do sexo oposto, além<br />
de nutrir um forte desgosto pela<br />
questões sociais, jurídicas<br />
tornando-a<br />
relativamente<br />
sua anatomia sexual e desejo<br />
e biológicas, todos esses<br />
rara, mas estudos recentes têm<br />
por comportamentos sexuais<br />
questionamentos<br />
estão<br />
demonstrado uma tendência<br />
relacionados a outro gênero.<br />
atrelados ao Transtorno<br />
de Identidade de Gênero<br />
(TIG), a atual Disforia de<br />
Gênero (DG), uma condição<br />
de aumento da prevalência<br />
do transtorno, o que pode<br />
estar ligado a uma maior<br />
conscientização e aceitação.<br />
A condição é extremamente<br />
complexa, englobando<br />
diversas características<br />
88 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>177</strong> | Maio 2023