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Revista eMOBILIDADE+ Nº 5

A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.

A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.

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estratégias de investimento mais conservadoras<br />

e imediatistas.<br />

QUADROS ORGANIZACIONAIS<br />

E FINANCEIROS INADEQUADOS<br />

O desenvolvimento de terminais hub<br />

requer investimentos significativos.<br />

A ausência de estruturas de financiamento<br />

adequadas no setor público e<br />

privado, impede a realização desses<br />

projetos, incluindo a dificuldade em<br />

obter capital inicial, bem como financiamento<br />

para operações contínuas e<br />

manutenção. Embora as PPPs possam<br />

ser uma solução para financiar grandes<br />

projetos de infraestrutura, a falta de<br />

modelos eficazes de PPP no setor ferroviário<br />

intermodal limita capacidade de<br />

atrair investimentos privados, partilhar<br />

riscos e garantir a sustentabilidade a<br />

longo prazo dos projetos.<br />

A gestão e operação de terminais hub<br />

envolve uma complexidade significativa,<br />

exigindo coordenação entre<br />

diferentes atores, operadores ferroviários,<br />

fornecedores de infraestrutura e<br />

autoridades reguladoras. A ausência<br />

de estruturas organizacionais eficientes<br />

que possam gerir essa complexidade é<br />

um obstáculo significativo. A eventual<br />

entrada dos armadores no panorama<br />

ferroviário, como é ocaso da MSC, pode<br />

trazer uma visão diferentes do mar.<br />

A prioridade de alocação de recursos<br />

para o desenvolvimento de terminais<br />

hub pode ser desafiadora, especialmente<br />

em contextos onde existem<br />

necessidades concorrentes ou onde<br />

a rentabilidade a curto prazo é uma<br />

preocupação primária. A falta de<br />

incentivos governamentais e europeus<br />

ou regulatórios para apoiar investimentos<br />

em infraestruturas de transporte<br />

intermodal pode desencorajar<br />

o desenvolvimento de terminais hub<br />

multiutilizadores.<br />

Seria importante, a nível europeu,<br />

realizar campanhas de informação e<br />

workshops educativos para os stakeholders,<br />

incluindo operadores ferroviários,<br />

investidores, autoridades locais<br />

e o público em geral, para destacar as<br />

vantagens dos terminais hub, como<br />

eficiência operacional, redução de<br />

custos e sustentabilidade. E apresentar<br />

estudos de caso e exemplos de sucesso<br />

de terminais hub e redes HS para<br />

ilustrar o potencial de melhoria na<br />

MULTIUTILIZADORES<br />

A gestão e operação de terminais<br />

hub envolve uma complexidade<br />

significativa, exigindo coordenação<br />

entre diferentes atores, operadores<br />

ferroviários, fornecedores de<br />

infraestrutura e autoridades<br />

reguladoras<br />

eficiência, capacidade e conectividade<br />

do transporte. Assim como incentivar a<br />

pesquisa focada nos benefícios económicos<br />

e ambientais dos terminais hub,<br />

incluindo estudos sobre o retorno do<br />

investimento e o impacto na redução<br />

das emissões.<br />

Será fundamental promover o planeamento<br />

de transporte integrado que<br />

considere todos os modos de transporte<br />

e a intermodalidade como parte essencial<br />

da infraestrutura de transporte<br />

e implementar incentivos, como subsídios<br />

ou benefícios fiscais, para projetos<br />

que promovam a intermodalidade e a<br />

criação de redes HS eficientes (intermodal<br />

Bono?), assim como desenvolver<br />

regulamentações que favoreçam o investimento<br />

em infraestruturas intermodais,<br />

incluindo terminais hub, e que<br />

facilitem a colaboração entre diferentes<br />

e-MOBILIDADE 35

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