COMUNICAÇÕES 249 - SANDRA MAXIMIANO: UMA GESTORA DE EQUILÍBRIOS À FRENTE DA ANACOM
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negocios<br />
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“Costumamos dizer que há uma oportunidade em todas as áreas. O nosso<br />
trabalho é descobrir essa oportunidade”, partilha o líder da Glintt Next<br />
consultores. Muitos já estavam a trabalhar dentro da<br />
organização em áreas separadas. A ele juntaram-se<br />
também recém-licenciados, jovens que trazem aprendizagens<br />
recentes do meio académico, numa área que<br />
está a mudar todos os dias. Mas a ordem é para contratar:<br />
“Vamos ter de acelerar muito os nossos processos<br />
de contratação. Os perfis que procuramos são muito<br />
diversificados. Contratamos muito perfis tecnológicos,<br />
mas agora também com muito destaque para as<br />
áreas de dados e IA, com diversas competências associadas.<br />
Além de data scientists, precisamos de acolher<br />
na equipa pessoas com perfis mais funcionais, como<br />
designers, gestores e consultores, para alinhar competências<br />
de negócio com componentes de estratégia”,<br />
adianta o gestor.<br />
Entre outras coisas, o centro desenvolve ativos tec-<br />
nológicos, que acabam por ser aceleradores<br />
que beneficiam a oferta da Glintt Global:<br />
“Para apresentarmos uma solução a um<br />
cliente, temos de combinar diversas tecnologias.<br />
Combinar tecnologias que estão a<br />
mudar todos os dias implica criarmos a nossa<br />
competência, know-how, mas também peças<br />
que são aceleradores, que permitem que,<br />
ao entregarmos os projetos, não o façamos<br />
a partir do zero”, explica o líder da Glintt<br />
Next.<br />
A consultora ter esta valência é estrategicamente<br />
muito importante, já que o fator<br />
aceleração pretende ser uma das suas marcas<br />
distintivas. “Queremos ser muito ágeis. Não<br />
faz sentido estarmos a trabalhar para ter um<br />
resultado daqui a meses. Queremos entregar<br />
em períodos que se medem em semanas. Ver<br />
resultados que podem ser preliminares, mas<br />
que nos permitem tirar conclusões e, depois,<br />
crescer a partir dessas primeiras evidências”,<br />
afirma, muito assertivo, Miguel Leocádio.<br />
O centro de excelência da Glintt Global<br />
não existe fisicamente. Para quê paredes em<br />
betão, se o ideal é mesmo não haver divisões<br />
entre quem lá trabalha? Digital a 100%, o que<br />
tem mais perto de se assemelhar a algo sólido<br />
é mesmo a força que une as suas pessoas.<br />
De betão, só mesmo a sua sede, na Beloura,<br />
e vários escritórios espalhados pela Península Ibérica.<br />
Em Portugal, a Glintt Global tem presença em Lisboa,<br />
Porto, Coimbra, Sintra, Bragança e Açores, mas<br />
ainda no primeiro semestre deste ano o grupo abrirá<br />
novo espaço no centro da capital. Estes são lugares<br />
essencialmente para interface com clientes, reuniões<br />
estratégicas das equipas e postos de trabalho para os<br />
profissionais cujas funções requerem a sua presença<br />
física. Porém, por princípio, o talento da marca flutua.<br />
Através da sua plataforma ibérica tem grande parte das<br />
suas pessoas a trabalhar em modelo híbrido, a partir<br />
de várias geografias. Um paradigma que veio para ficar<br />
e que traz ao universo da Glintt Global, composto por<br />
1.200 colaboradores, mais diversidade, mais agilidade<br />
e até mais proximidade. Valores de que a empresa não<br />
abdica.•