COMUNICAÇÕES 249 - SANDRA MAXIMIANO: UMA GESTORA DE EQUILÍBRIOS À FRENTE DA ANACOM
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apdc news<br />
60<br />
Inês Pacheco,<br />
Telecom Presales Lead, Capgemini<br />
João Ribas,<br />
Innovation Booster da Vodafone<br />
Luís Muchacho,<br />
Networks Director, Ericsson<br />
Moderação: Sandra Fazenda Almeida,<br />
Diretora Executiva, APDC<br />
isso que se pretende com o Boost<br />
Lab: “Juntar empresas e startups<br />
que querem desenvolver soluções<br />
para melhorar os seus problemas,<br />
nomeadamente a digitalização, e<br />
adaptar a tecnologia com sinergias”.<br />
A junção dos três parceiros permite,<br />
na opinião de Inês Pacheco, Telecom<br />
Presales lead da Capgemini, “oferecer<br />
um ecossistema completo em<br />
5G, necessário à experimentação<br />
deste tipo de tecnologia: a infraestrutura<br />
necessária para experimentar<br />
serviços de hosting e cloud<br />
computing, computer vision e serviços<br />
de aconselhamento, nomeadamente<br />
na área de analytics e soluções<br />
IoT”. Estão ainda envolvidas grandes<br />
empresas de referência, como a IP,<br />
Galp, EDP, Cuf, Lusíadas ou Brisa,<br />
numa lógica de agregar know-how<br />
específico. É que só falando com as<br />
várias indústrias é que se percebe a<br />
aplicabilidade dos casos.<br />
Luis Muchacho está convicto de que<br />
“tem existido um grande esforço de<br />
todas as entidades, nomeadamente<br />
as empresas envolvidas neste projeto,<br />
de expandir o 5G na componente<br />
da oferta da tecnologia”. Mas “ é necessário<br />
fazer uma<br />
aceleração ainda<br />
maior, nomeadamente<br />
quando nos<br />
comparamos com<br />
outras geografias<br />
na Europa e no<br />
resto do Mundo”.<br />
O ‘segredo do sucesso’<br />
passa pelo desenvolvimento de<br />
casos de uso que tirem partido da<br />
tecnologia para resolver problemas<br />
específicos, retirando assim valor<br />
económico. Esse “é o desafio, mas<br />
também a oportunidade, dos próximos<br />
anos”. Por isso, lança “um apelo<br />
às empresas: adiram, experimentem<br />
e testem”. Só assim se conseguirá<br />
reduzir ou encurtar o atraso face a<br />
Para acelerar é<br />
importante desenvolver<br />
casos de uso que<br />
tirem partido da nova<br />
tecnologia para resolver<br />
problemas específicos<br />
outras geografias. E vai mais longe,<br />
defendendo a criação de mais iniciativas<br />
como esta, num desafio que<br />
deverá ser nacional e que promova<br />
o desenvolvimento da economia. É<br />
que a digitalização é fundamental e<br />
os resultados do Vodafone Boost Lab<br />
mostram claramente que o mercado<br />
está a aderir. “Estamos a desbravar<br />
caminho que vale a pena continuar a<br />
fazer”, salienta.<br />
A responsável da Capgemini diz não<br />
ter dúvidas de que o que falta para<br />
as empresas adotarem a tecnologia<br />
é terem capacidade de investimento<br />
e competências tecnológicas. Ao<br />
permitir “mecanismos de fácil acesso<br />
a estas empresas, estamos a estimular<br />
a inovação e a disponibilizar<br />
soluções que integram tecnologias<br />
de última geração no mercado”, com<br />
todo o potencial de exportação que<br />
daí possa advir.<br />
No âmbito do Vodafone Boost Lab,<br />
foi lançado, entretanto, o Programa<br />
Open Innovation, uma call para startups<br />
e PME para acelerar o desenvolvimento<br />
e o teste de use cases,<br />
que acaba de fechar o processo de<br />
candidaturas. Os 22 projetos selecionados<br />
vão participar<br />
até10 de abril num<br />
bootcamp, fase<br />
destinada a identificar<br />
necessidades<br />
específicas a que os<br />
projetos devem dar<br />
resposta. Depois,<br />
será apresentado o<br />
desenho dos pilotos a desenvolver,<br />
a decorrer até junho, altura em que<br />
deverá ser organizado um Showcase<br />
Day com algumas soluções concretas<br />
que saíram do programa. Foi uma<br />
forma de dar a conhecer a oferta do<br />
test bed e mostrar que a porta está<br />
sempre aberta à inovação e à experimentação.•