COMUNICAÇÕES 249 - SANDRA MAXIMIANO: UMA GESTORA DE EQUILÍBRIOS À FRENTE DA ANACOM
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A responsável para Portugal e Espanha garante que “segurança e transparência são dois pilares.<br />
São áreas em que trabalhamos constantemente para introduzir melhorias. Estão em constante<br />
mutação, exigem dedicação permanente e é isso que estamos a fazer”<br />
de desenvolvimento avançada, prevendo-se que esteja<br />
em funcionamento ainda este ano.<br />
Mas a plataforma foi ainda mais longe e, no âmbito<br />
do Projecto Clover, anunciou ter contratado a NCC<br />
Group, líder em cibersegurança, como fornecedor independente<br />
de segurança. Tem como missão auditar<br />
os controlos e salvaguardas de dados, monitorizar os<br />
fluxos de dados, fornecer uma verificação independente<br />
aos protocolos de segurança e comunicar quaisquer<br />
incidentes.<br />
“O trabalho da NCC Group já começou. Para nós,<br />
esta supervisão independente e consistente, assim<br />
como as verificações dos nossos processos de segurança<br />
de dados, não terão precedentes entre os nossos<br />
concorrentes. E enquanto os nossos centros de dados<br />
ainda não estão totalmente concluídos, criámos um<br />
enclave seguro dedicado aos dados dos nossos utilizadores<br />
europeus, alojado nos EUA. Aplicamos ainda<br />
restrições adicionais ao acesso aos dados dos utilizadores<br />
europeus, incluindo o não acesso a dados restritos<br />
armazenados no nosso novo enclave de dados europeu<br />
por parte de funcionários na China”, assegura a responsável<br />
do TikTok.<br />
A plataforma está, desta forma, a responder não só<br />
às novas exigências no espaço comunitário, mas também<br />
aos receios, que surgiram, já em 2020, em torno<br />
da segurança de dados. É que, tendo em conta que é<br />
detida pelo grupo chinês ByteDance e as ligações deste<br />
a Pequim, os dados dos utilizadores poderão estar a ser<br />
partilhados com o governo chinês.<br />
Têm, desde então, surgido várias proibições à sua<br />
utilização, com destaque para os Estados Unidos, onde<br />
está em curso o processo de aprovação de um projeto<br />
de lei que visa obrigar a dona do TikTok a vender a plataforma<br />
num prazo de 180 dias, por colocar em causa<br />
a segurança nacional. Caso contrário, deixará de estar<br />
acessível naquele país. Para o TikTok, trata-se de uma<br />
proibição. E adverte para o impacto da decisão na economia,<br />
nos “sete milhões de pequenas empresas e nos<br />
170 milhões de americanos que utilizam o serviço”. É<br />
que, apesar de todas as medidas e receios, a adesão à<br />
plataforma não pára de crescer.•<br />
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