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Carla Juliana Pissinatti Borges - Proceedings.scielo.br

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acabam sendo menos freqüentes do que talvez a própria escola gostaria. A educação<<strong>br</strong> />

não-formal, em contrapartida, muitas vezes tem como ambiente de atuação os próprios<<strong>br</strong> />

contextos em que esses fenômenos ocorrem. Instituições voltadas para a educação<<strong>br</strong> />

ambiental, por exemplo, costumam organizar suas atividades em ambientes externos,<<strong>br</strong> />

onde podem demonstrar com maior facilidade o funcionamento de certos processos.<<strong>br</strong> />

Como se vê, a educação não-formal pode compartilhar características tanto com o setor<<strong>br</strong> />

formal como do setor informal, a depender do indicador que se adote. A figura seguinte<<strong>br</strong> />

talvez possa fornecer uma representação gráfica útil para entender essas interconexões e<<strong>br</strong> />

para sintetizar a discussão que temos desenvolvido so<strong>br</strong>e esse tema.<<strong>br</strong> />

Figura 1 - Delimitação conceitual entre educação formal, não-formal e informal.<<strong>br</strong> />

A maneira pela qual esses três grandes domínios se definem, como vimos, de forma<<strong>br</strong> />

muitas vezes entrecruzada e porosa, sugerem diversas formas de interação e atividades<<strong>br</strong> />

que podem ser compartilhadas entre uma e outra área sem prejuízo de suas propriedades<<strong>br</strong> />

fundamentais. De fato, como alerta Libâneo, muitas vezes é mais fácil compreendê-las<<strong>br</strong> />

em suas interpenetrações do que nas delimitações nem sempre evidentes. Na verdade,<<strong>br</strong> />

conforme atenta Trilla, “se não existisse essa interdependência dos efeitos educacionais<<strong>br</strong> />

produzidos nos diversos ambientes, a própria eficácia formativa de cada um deles seria<<strong>br</strong> />

posta em questão” (TRILLA, 2008, p. 45).<<strong>br</strong> />

Em realidade, a própria diferenciação entre educação formal e não-formal e a validação<<strong>br</strong> />

desse último conceito têm sido revisadas e questionadas, principalmente pela<<strong>br</strong> />

comunidade acadêmica <strong>br</strong>asileira. Conforme nos indica o prefácio da primeira<<strong>br</strong> />

publicação <strong>br</strong>asileira so<strong>br</strong>e a Pedagogia Social (SILVA et al., 2009), a denominação

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