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Projecto de Reabilitação e Desenvolvimento do ... - Le Hub Rural

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<strong>Projecto</strong> <strong>de</strong> <strong>Reabilitação</strong> e <strong>Desenvolvimento</strong> <strong>do</strong> Sector Priva<strong>do</strong> - Analise <strong>de</strong> Fileira <strong>do</strong> Sector das Pescas<br />

estavam mais em condições <strong>de</strong> continuarem a exercer cabalmente as suas activida<strong>de</strong>s<br />

piscatórias funcionarem.<br />

ESTRELA DO MAR não dispunha mais <strong>de</strong> navios próprios e passou a operar apenas<br />

com navios aluga<strong>do</strong>s, uma situação que perdura até ao presente.<br />

O insucesso da gestão <strong>de</strong>sta empresa tinha como umas das causas a excessiva<br />

intervenção sobre a direcção por parte <strong>do</strong>s governantes na altura; o excesso <strong>do</strong> pessoal<br />

emprega<strong>do</strong>; a falta <strong>de</strong> capital financeiro próprio para fazer face aos comprimissos<br />

assumi<strong>do</strong>s com os terceiros. O funcionamento da empresa <strong>de</strong>pendia sobretu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

avanços <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s a título <strong>de</strong> crédito pelo seus sócios, a empresa Estoniana<br />

«ESTRYBPROM», seu novo parceiro que substitiu a SOVRYFLOT – ex URSS cuja<br />

divida atingiu na altura o valor <strong>de</strong> 8.500.000 USD, assim como os eleva<strong>do</strong>s custos <strong>de</strong><br />

exportação <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a ausencia <strong>de</strong> infra-estruturas próprias em terra.<br />

A GUIALP, uma socieda<strong>de</strong> mista Guineo- Algerina, com um investimento na or<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong> 2.000.000 <strong>de</strong> Euros, a socieda<strong>de</strong> nunca ultrapassou as 307 Tn <strong>de</strong>sembarcadas<br />

(1977) com embarcações <strong>de</strong> casco em ferro, <strong>de</strong> 23 à 30 metros e com importantes<br />

capacida<strong>de</strong>s frigoríficas.<br />

Esta empresa, converteu-se em agente <strong>de</strong> recepção e <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong> peixe<br />

congela<strong>do</strong>, adquiri<strong>do</strong>s pelo M.P. no plano financeiro e económico a situação era<br />

estremamente difícil, pois também a mã gestão conduziu esta empresa a uma situação<br />

<strong>de</strong> total fracasso, presentemente a Guialp não <strong>de</strong>spôe <strong>de</strong> nenhum navio <strong>de</strong> pesca.<br />

A SEMAPESCA –uma socieda<strong>de</strong> com priva<strong>do</strong>s Franceses tinham <strong>de</strong>s<strong>de</strong> inicio três<br />

arrastões. Estes navios operaram pouco tempo nas àguas <strong>do</strong> pais por causa <strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>sacor<strong>do</strong> entre os sócios, sobre em que condições <strong>de</strong>veriam continuar a operar esses<br />

navios. Para continuar as suas activida<strong>de</strong>s, a SEMAPESCA limitou se a trabalhar<br />

com os pesca<strong>do</strong>res artesanais, ocupan<strong>do</strong> essencialmente com a compra e<br />

transformação <strong>do</strong> pesca<strong>do</strong>, principalmente, o camarão. Os produtos assim obti<strong>do</strong>s<br />

eram exporta<strong>do</strong>s para a França.<br />

A causa fundamental <strong>do</strong> fracasso, tal seria imputa<strong>do</strong> à insuficiência das infraestruturas<br />

portuárias em Bissau, às dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprovisionamento em<br />

sobressalentes e carburantes, ao pessoal <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho fraco (190 emprega<strong>do</strong>s locais<br />

e 28 <strong>de</strong>sloca<strong>do</strong>s, em 1980), aos problemas bancários e finalmente às ligações<br />

maritimas insuficientes e <strong>de</strong>masiadas caras para exportar.<br />

Os da<strong>do</strong>s estatitiscos sobre a produção realizada por essas empresas, ao longo <strong>do</strong><br />

perio<strong>do</strong> das suas operações <strong>de</strong> captura, quase que praticamente não existem. Apenas<br />

dispomos <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> exportações em divisas, efectuadas pelas mesmas empresas <strong>de</strong><br />

(1983 à 1985). Pelo que as exportações <strong>de</strong> mariscos, em 1983, ren<strong>de</strong>ram para os<br />

Grupo <strong>de</strong> Consultores A.M.S. 17

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