Projecto de Reabilitação e Desenvolvimento do ... - Le Hub Rural

Projecto de Reabilitação e Desenvolvimento do Sector Privado - Analise de Fileira do Sector das Pescas
também constitui um estrangulamento à dinâmica que se deseja nesta vertente; isto
pelo facto de existir apenas um único porto de grande porte no País (Porto de Bissau),
para os diferentes típos de tráficos - mercadoria, contentor, produtos petroliferos,
produtos da pesca, e, que opera com escassos meios materiais e equipamentos
modernos para fazer face as solicitações dos armadores e navios de pesca num tempo
record desejável.
A capacidade limitada e as actuais condições de conservação do estado físico do
reduzido número instalado no País das infra-estruturas de frio, assim como o elevado
custo da energia eléctrica não abonam em nada para o desenvolvimento do sector.
Relativamente a questão de recursos humanos, reina uma falta de formação continua
do pessoal técnico em diferentes disciplinas, sobretudo na tradição marítima. Deveria
ser dada prioridade as novas técnicas que exigem o pessoal com uma boa experiencia
sobretudo, na vertente da pesca artesanal e em navegação costeira, susceptível de
aperfeiçuamento em prazo não muito longo.
TRANSFORMAÇÃO
Em termos históricos, a transformação industrial do pescado iniciou-se em1975 com a
política de criação das sociedades mistas. Desde então, prevaleceram duas vertentes
de processamento no País: o processamento em terra e o processamento no alto mar.
Quanto ao processamento em terra, não houve grande evolução, apesar de existerem
varias empresas industriais, instaladas no País; apenas algumas têm dedicado à esta
actividade, nomeadamente: a Semapesca, a Globo Mar e a Viguipesca; estando esta
última ligada ao sub-sector da pesca artesanal
No alto mar, a única empresa nacional que processava os seus produtos era a Estrela
do Mar. A transformação no alto mar foi dominada pela frota estrangeira,
principalmente, os navios pertencentes a ex-URSS e U.E.
Em termos da pesca artesenal, o processamento do pescado fresco é tido como o mais
antigo, remonta da era colonial. Na altura praticava-se mais a fumagem e secagem
contudo em pequena escala.
Com o decorer do tempo, foram levado a cabo a realização de alguns programas e
seminários de formação e enquadramento das comunidades piscatória através de
projectos no âmbito de cooperação internacional, com vista a valorização dos produtos
transformados localmente.
Actualmente não existe empresas nacionais que praticam a transformação em terra. O
sistema de transformação em terra é mais praticado por pescadores artesanais,
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