Projecto de Reabilitação e Desenvolvimento do ... - Le Hub Rural

Projecto de Reabilitação e Desenvolvimento do Sector Privado - Analise de Fileira do Sector das Pescas
V- COMERCIALIZAÇÃO
3.1-Comercialização Interna
3.1.1-Historial
A comercialização do produto de mar na Guiné-Bissau conheceu várias fases ao longo
da sua história. A pimeira fase é que antecede a independência do país e vai até 1974,
a segunda fase cobre todo o período em que o país era dominado pelo regime da
economia centralizada. A terceira fase começa de 1991 até a data. Cada uma das fases
tem os seus apectos específicos que lhe caracterizam.
Durante a época colonal isto é durante a primeira fase, nota-se no país dois aspectos
importantes que caracterizaram a comercialização do pescado no país:
A venda do peixe seco e comercialização do peixe fresco.
Peixe seco chamado casseque era vendido no mercado de Bissau, nos restantes centros
urbanos dos paises da sub-região e nas outras localidades, por comerciantes
ambulantes. Por sua vez, o peixe fresco era vendido apenas em Bissau. A empresa
Paralta era o principal se não o único fornecedor de peixe fresco a gelo. A Paralta era
a mais antiga empresa de ramo com pescadores baseado nas ilhas, principalmente
Uracane. Com um navio base e transportadora ao mesmo tempo, a Paralta fornecia
gelo comprava pescado dos pescadores.
a presença dos pescadore nhomincas era vista em menor escala, isto porque os
nhomincas na altura dedicavam-se a pesca de crocodilo e outros animais marinhos
com pele de alto valor comercial, pois a Paralta utilizava as suas instalações de
frio/gêlo essencialmente para o abastecimento dos seus navios.
A segunda fase, que começa em 1975, o novo estado independente, tornou- se no
maior operador económico . Criou-se um sector moderno das pescas. Com o apoio
dos seus parceiros de desenvolvimento, o estado criou empresas públicas de pescas e
essas empresas produziam e vendiam os seus pescados ao público. A Mais destacada
empresa de pescas foi a “Estrela do Mar” que dominou a comercialização do pescado
no país de 1975-1990.
A característica fundamental desse período é a fixação e o controlo dos preços. Para
todo o território nacional os preços eram iguais e, as empresas públicas,
indiferentemente dos seus custos, respeitavam-no rigorosamente.
Apesar disso, o país era suficientemente abastecido com pescado, e comparado com
os padrões actuais, a qualidade do pescado eram muito superiores ao que se verifica
no mercado nos anos 2000-2003. Havia camarões de deferente tamanho e pescado na
primeira classe. As espécies, tais como : Djafal Iaiboi e outros que hoje são altamente
procurados, eram naqueles anos recusados pelos consumidores. Pois, eram
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