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Projecto de Reabilitação e Desenvolvimento do ... - Le Hub Rural

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<strong>Projecto</strong> <strong>de</strong> <strong>Reabilitação</strong> e <strong>Desenvolvimento</strong> <strong>do</strong> Sector Priva<strong>do</strong> - Analise <strong>de</strong> Fileira <strong>do</strong> Sector das Pescas<br />

primeiro acor<strong>do</strong> como já vimos fora assina<strong>do</strong> com a ex-URSS, mas este acor<strong>do</strong> <strong>de</strong>ixou<br />

<strong>de</strong> existir, dada as mudanças verificadas naquele pais e fundamentalmente dada a<br />

<strong>de</strong>sintegração da União (URSS).<br />

Assim a UE, torna-se o mais antigo parceiro das pescas da Guine-Bissau. Por outro<br />

la<strong>do</strong>, e ainda mesmo nos tempos da URSS , a UE, (CEE) era e continua a ser o mais<br />

importante parceiro das pescas, pelos benefícios obti<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sses acor<strong>do</strong>s, que são<br />

comparativamente superiores aos benefícios obti<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s outros acor<strong>do</strong>s. Estes<br />

benefícios só ao nível da compensação financeira estimam-se em 9 milhões <strong>de</strong><br />

ECU/ano.<br />

Apesar <strong>de</strong>sses benefícios, a Guiné-Bissau, ao longo <strong>de</strong>sses anos <strong>de</strong> assinatura<br />

sucessivos <strong>do</strong>s acor<strong>do</strong>s, não está satisfeito com os acor<strong>do</strong>s. A Guine-Bissau pensa que<br />

a UE <strong>de</strong>veria pagar mais pelos recursos enquanto que Bruxelas, não somente opoem<br />

ao aumento mas insiste na redução <strong>do</strong> nível das compensações financeiras.<br />

Quad. nº4 - Presentes Acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pescas rubrica<strong>do</strong>s pelo Ministério das Pescas<br />

Países/Empresas<strong>de</strong> pescas Data <strong>de</strong> assinatura<br />

China/Conapemac 1983<br />

Italia/Fe<strong>de</strong>rpesca 15 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2003<br />

Italia/Italfish 15 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2003<br />

Senegal 16 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2003<br />

União Europeia 29-30 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2001<br />

Fonte: Ministério das Pescas.<br />

Em 1985, a existência <strong>de</strong> <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> navios na ZEE da Guiné-Bissau, como<br />

consequência directa <strong>do</strong>s acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pesca e <strong>de</strong> outros direitos <strong>de</strong> acesso, colocou um<br />

conjunto <strong>de</strong> preocupações para as autorida<strong>de</strong>s encarregues da administração das<br />

pescas. E é verda<strong>de</strong> que, essas mesmas preocupações vinham fazen<strong>do</strong> sentir-se ainda<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros anos. Mas agora evi<strong>de</strong>nciam-se com a maior intensida<strong>de</strong>. Essas<br />

preocupações eram: o esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s stocks, a fiscalização, os da<strong>do</strong>s estatísticos das<br />

capturas, as leis gerais das pescas etc.<br />

As preocupações, sem duvidas eram legitimas. Muitos navios autoriza<strong>do</strong>s a pescarem<br />

na ZEE violavam constantemente as normas estabelecidas para uma pesca<br />

responsável. Os navios por exemplo, pescavam com malhas não autorizadas o que<br />

punha em perigo as espécies mais juvenis. Outros pescavam nas zonas proibidas <strong>de</strong><br />

12 milhas e até mesmo no interior da linha <strong>de</strong> base. Mas, o mais grave ainda pren<strong>de</strong>se<br />

com a pratica constante <strong>do</strong>s navios piratas a exercerem activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesca<br />

clan<strong>de</strong>stina. Isto é, sem autorização <strong>de</strong> nenhuma das autoria<strong>de</strong>s competentes. Esta<br />

prática torna-se fácil para os navios piratas, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a ineficácia <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong><br />

fiscalização na ZEE que é acente na falta <strong>de</strong> meios apropria<strong>do</strong>s e uma boa organização<br />

que facilite o acesso rápi<strong>do</strong> a zona.<br />

Grupo <strong>de</strong> Consultores A.M.S. 22

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