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DO RIO DE JANEIRO. 1 1 7
avisa, que a preservação e segurança da Ilha de
S. Catharina , sendo preseníemte hum dos ohjeclos
mais importantes ao Real Serviço. Ordenava S. M.
passasse o supplicante immediatamente ao Rio de Ja­
neiro,e depois de ter conferido e assentado com oMar-
quez deLavradioy Vice Rei e Capitão General de Mar
e Terra do Estado do Brazil, sobre os meios mais ef-
ficazes, e promptos de soccorrer poderosamente a re­
ferida Ilha , embarcasse para ser conduzido a ella.
empregando todo o zelo e actividade para a pòr no
melhor estado de defeza.
r^ « Esta era a ordem Real, mas chegando o Supplicante
ao Rio de Janeiro houve conferências,
nada se assentou sobre o modo do soccorro, e me­
nos de o ser poderoso. Não se sabia o estado da Ilha,
nem o que precisava, e foi o Supplicante intertido
com boas palavras, e de que por escriplo se lhe di­
zia tudo. Mas a carta que o Vice Rei lhe entregou
na despedida sem fallar em meios específicos de
soccorrer poderosamente a Ilha, está concebida em
theoremas geraes, discursos especulativos e abstrafctos,
lugares communs e genéricos , mais próprios
a hum Prólogo de algum tratado de fortr-
ficacão , do que para regular os meios práticos
de soccorrer a Ilha. 0 fecho com que acaba esta
carta he bem notável, A incerteza , do que se íU
preciso (diz ella) para defeza da Ilha por não icr
Sido possível o constar verdadeiramente o que ella
tom, c o que lhe falta (isto prova qual era o di