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152 ANNAES
deíle deixar o Porto, quando lhe disse que elle
executaria muito bem as ordens que tivesse rece­
bido. A viva falia que entre elles tinha havido
lhe fazia conhecer a verdadeira intelligencia que
tinhão estas palavras que no dia 2 3 lhe escrevei
« Eu confesso que me tiro desta barra muito contra
minha vontade , por conta de desanimar os que
ficão; mas o espirito das minhas ordens (que
V Ex. sabe não são nada limitadas) me obrigão*
A demora das outras fragatas que devião ter che­
gado antes deste tempo, me faz cuidar com mais
cautela por falta das próprias forças xpie se devem
unir para a defeza desta Ilha. Estas demoras são
a ruina de tudo sempre , mas isto não está na mi­
nha mão. » Sobre a illimitacão das suas ordens, e
sobre a falta de embarcações he que o Chefe faz
cahir o motivo de desemparar intempestivamente
a defeza da Ilha.
« No dia 3o çscrcveu o Supplicante ao Vice Rei
dando-lhe a humilde satisfação do estimulo que
o seu melindre quiz tomar, por lhe pedir elle
Supplicante o que lhe era necessário para cum-?
prir as ordens e plano da Corte. A ninguém mais
podia o Supplicante recorrer, e o Marquez Vice Rei
que devia soccorrer a Ilha , em ficar pro*mpta e po*
derosamente soccorrida, como dizia o aviso do Se->
cretario de Estado, ressente-se de que se lhe pessão
os necessários soccorros. Para que o estimulo
não crescesse, deu o Supplicante a satisfação