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DO RIO DE JANEIRO. 353
« e com menos oppressão dos povos. Até aqui
« u são as palavras da Ordenação, as quaes refiro
« todas, porque quizera que considerassem Vos-
ff.fcsas Mercês nellas duas cousas, a saber, a efficacia
« com que a piedade do Animo Real foge de op-
« primir aos seus vassallos, ea particularidade
« com que reserva para si o poder de lançar fin-
« tas aos seus povos: a primeira a devem Yossas
« Mercês considerar para o imitarem nella, como
« por braços que são seus, por meio dos quaes
« elle obra; a segunda a devem considerar para
« se não disporem a lançar fintas sem particular
« e expressa licença sua, pois que elle assim o
« dispõe, e quando a necessidade seja meio ur-
« gente que assim se representa, e tal que não
« possa esperar o recurso de sua Magestade, em
« tal caso o remédio he hum pedido, ou por
« modo de donativo, ou por via de empréstimo,
« para o qual devem coneorrer á vista da neces-
« sidade os moradores desta Praça, como fieis
« vassallos que são e sempre o forão, e com a
« pontualidade que deve haver nas occasiões que
« Vossas Mercês na sua carta nos apontão. As leis
« Ecclesiasticas que Vossas Mercês tem contra si
« nesta matéria, são o Capitulo innovamos de Cen-
* sibusj. e o Capitulo de super quibusdam dever^
« borum significatione, e o Direito commum a lei
« vectigalia D. de Public et Vectigal, e as leis 2 e
« 3 Códice Vectigalia nova institui non posse, as
TOMO III. *W