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2&2 AJíNAES<br />

o valor dos prédios , e quem não tem dinheiro<br />

não tem escravos , e quem os não possuc em cüf-<br />

ficiente propo^O pôde seguramente dizer que<br />

não tem terras,\por quanto os que as tem sem<br />

elles, de nenhuma vantagem e valor venal, se con-<br />

siderão aquellas terem. Eis aqui porque valem<br />

pouco as terras no Brazil da mais -exuberante fertilidade,<br />

por não seft£t5 ifetas agriculíadas por<br />

homeios livres e industriosos; não procede a *ua<br />

barateza pela sua nimia extensão, mas porqucsão<br />

terras sem gente : huma Nação «eivilisada, ©onv<br />

os Romanos classificarão por cousas e não pessoas,<br />

os escravos: por tanto terem as fazendas braí as<br />

forçados e sem industria? he reconhecer a *u&<br />

nullidade transcendente;. confirma a experiência<br />

esta aSsercão do nenhum valor das terras do lirazil<br />

, por isso que são cultivadas por escravos,<br />

gente barbara , e sem industria nem interesse pelos<br />

productos do trabalho feito, que he só èm<br />

proveito do Senhor, quando a industria he a que<br />

facilita e divide o trabalho , para tirar grandes<br />

resultados de pequenos meios, os esc rasos sem<br />

aquella e sem propriedade, não podem ter aquelles<br />

bens. Ainda hoje pela ignorância da cultura<br />

e industria da nossa lavoura, se ignora no Brazü<br />

o uso dos thermometros, para se ter conhecimen­<br />

to quando o caldo da cana está em perfeic;lu de<br />

ir ao fogo, e quando a cristalisação está consumatda<br />

ou não, r w

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