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DO RIO DE JANEIRO, 4^
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Entretanto os Hespanhóes aperfeiçoavão as suas
fortificares àp)révêitando-se daanxiedade e inactí-
vidade rios nossos guerreiros, irresolutbs sobre o
ataque de Montevidéo , o que allegavão entre as
dificuldades de não poderem entrar naquelle por­
to a5* nossas náos , e de terem sido inexactas as
infoi inações havidas, que occasionárão o pro-
jecto da invasão daquelle ponto , supposto fosse
a chave do Rio da Prata ; era de grande risco, a
navegação pelos nluitos baixos do rio, que duplica
vão o terror as continuadas tempestades que
le se experimenta vão ; e taliera a opinião da-
qr.elle Paes, escrevendo 'qiYeidsHnaiânios aiàs não
se podia haver falia de hurnas para as outras náos
e navios ancorados , por causa dos tempos áspe­
ros e tormentosos ; entretanto corrião os boatos, de
que duas fragatas inimigas cruzavão as nossas
costas , e havião tomado três embarcações nossas,
entre.as quaes hum navio de Angola com o car­
regai vento de escravos, cera , e marfim., conduzindo
huma família que se retirava para essa Gi-
dado? ^õm bastante fortuna. Desenganado o Bri­
gadeiro Paes de poder inutilisar a entrada do porto
da Barregaá,se embarcou com osOfficiaes e solda­
dos da Praça da Colônia na Esquadra, onde convocou
hum Conselho de Guerra, respectivamente
ao interessante objecto do ataque de Montevidéo,
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