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DO RIO DE JANEIRO. 3l3
reira ireire , em execução do seu Officío, por
qwu.t que lhe,formara , estando a devassa em
sr-alo de justiça, sem pronuncia, nem proce­
dimento de prisão, o que evjdenciava a sem raiho
cf n que delle se queixava o Prelado Ecclesicistico,
que não sabia se estavão ou não culpa­
dos os seus criados , pois quando o estivessem ,
íhe devera deprecar, e usar dos meios ordinários,
pelos quaes se ventilaria se os culpados erão seus
criados , e daquelles que tèem o privilegio do
foro para serem remettidas as culpas ao Juizo Ee-
clesíastico. Que elle Ouvidor conhecendo a nec-
-cidade de não desamparar hum negocio de
tan'a importância , como era defender a jurisdic-
oao Real, suspendia a jornada tão precisa dos
oaaipQj (1) , e incapava aquelle Padre Villalobo,
o orne ao Prelado Ecclesiastico Manoel de Souza e
Ah> ada , como causa primaria do impedimento
Í 1 u]Urlla jornada pela notificação e procedimenívs
cta censura , protestando contra os mesmos os
j s- . ricos de S. M., e responsabilidade aos ulte-
^ res damnos, mortes, motins populares, ein-
so ítos que havião e podessem haver naquellas
CapííMãas, pela falta da sua ila , e quedava
cout El-Rei e ao Governador Geraldo Estado ,
ycvã i[ e o houvesse por desobrigado documpri-
mer* dos seus deveres, a que dera occasião a
(!) TUo Livro de Vereança , e dita, pag. e seguintes.
TOMO III. 4°