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% DO RIO DE JANEIRO. 3Q5
Tattenção ás representações do Governador de An­
gola e Câmara delia, e até da desta Cidade sobre
-a prohibição da agoardente, de cuja utilidade era
'evidente a sua introducção, fabrico, é commercio,
ypois que por ella se adquiria ó fornecimento dos
escrayos , e o augmento das rendas Reaes, reco­
nhecida por factos confirmados pela experiência
de não ser damnoso o seu uso, antes remédio
para muitas enfermidades, como havião attestado
muitos Médicos da Corte, por esses motivos con­
cedia o poder-se navegar e importar para o Reino
de Angola as agoardentes do Brazil, sem embargo
de todas as Provisões e ordens em contrario, com
a declaração, que de cada pipa de agoardente que
sahisse dos portos do Brazil se pagasse por subsi­
dio de sahida 1^)600 réis, e em Angola por en­
trada outros 1^)600 réis, e que se puzesse em
pregão o novo imposto, arrematando-se por con­
tracto a queda mais desse, cujo produeto fosse
remettido para Lisboa à fim de se acudir com
elle as munições de que o Brazil e mais possessões
dos domínios Reaes carecia©,
§ 26.
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Naquelle tempo veio á Câmara o Ouvidor geral,
e nella apresentou huma Carta do Chanceller da
íahia Jorge Seco de Macedo, pela qual constava
por noticias de Vianna que havião suspeitas de
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